Como seria inevitável, até porque Saramago o quis provocar, as "profecias" do não-profeta sobre a integração de Portugal numa futura Ibéria, deram especulação e escândalo.
Por mim, tenho pena.
E pronto.
Ponto final seria.
Como nunca gostei de responder a provocações, também a esta (que, evidentemente, me não era dirigida) não reagiria.
Mas se se quisesse discutir o tema num plano sério de dinâmica macro-estrutural, do que representou como iberização o modo como foi negociada a adesão de Portugal às CE, de como assim se desserviu o povo português, estaria disposto, e até gostaria, porque é uma das minhas predilectas (pobres) reflexões.
Agora assim!...
O chorrilho de disparates e de abusos interpretativos que provocou a provocação, só por si tê-la-iam bem dispensado.
A título de exemplo, o Jornal de Leiria, na sua 3ª página, do Fórum (e editorial), escolheu para “Facto da semana” "Saramago defende que Portugal passe a ser província espanhola", o que é uma interpretação abusiva do que Saramago disse, e em resposta a uma pergunta.
E, entre os convidados a comentar a “ideia defendida por Saramago”, um senhor muito conhecido, muito mediático – Loureiro dos Santos, general – saiu-se com esta “(…) Em relação a essa posição de Saramago, ele fá-lo por razões de interesse próprio, o que aliás vem ao encontro da teoria leninista-marxista que ele professa. (…)”.
Se acho não merecerem discussão as "profecias de Saramago" (que se afirma "não-profeta"), incomodam-me as manifestações de ignorância arrogante como as do sr. Loureiro dos Santos, general.
E tudo isto, esta falta de seriedade, me faz pena.
Por mim, tenho pena.
E pronto.
Ponto final seria.
Como nunca gostei de responder a provocações, também a esta (que, evidentemente, me não era dirigida) não reagiria.
Mas se se quisesse discutir o tema num plano sério de dinâmica macro-estrutural, do que representou como iberização o modo como foi negociada a adesão de Portugal às CE, de como assim se desserviu o povo português, estaria disposto, e até gostaria, porque é uma das minhas predilectas (pobres) reflexões.
Agora assim!...
O chorrilho de disparates e de abusos interpretativos que provocou a provocação, só por si tê-la-iam bem dispensado.
A título de exemplo, o Jornal de Leiria, na sua 3ª página, do Fórum (e editorial), escolheu para “Facto da semana” "Saramago defende que Portugal passe a ser província espanhola", o que é uma interpretação abusiva do que Saramago disse, e em resposta a uma pergunta.
E, entre os convidados a comentar a “ideia defendida por Saramago”, um senhor muito conhecido, muito mediático – Loureiro dos Santos, general – saiu-se com esta “(…) Em relação a essa posição de Saramago, ele fá-lo por razões de interesse próprio, o que aliás vem ao encontro da teoria leninista-marxista que ele professa. (…)”.
Se acho não merecerem discussão as "profecias de Saramago" (que se afirma "não-profeta"), incomodam-me as manifestações de ignorância arrogante como as do sr. Loureiro dos Santos, general.
E tudo isto, esta falta de seriedade, me faz pena.
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