domingo, janeiro 24, 2010

Jerónimo em Tomar, hoje

Do site do PCP:


«Será a luta a impor a mudança

Sábado, 23 Janeiro 2010

Ao mesmo tempo em que, por todo o País, as organizações do Partido ultimavam a preparação das primeiras acções da campanha nacional «Com o PCP, lutar contra as injustiças, exigir uma vida melhor», Jerónimo de Sousa participava em Tomar, numa sessão pública de solidariedade com os trabalhadores com graves problemas sociais – o lançamento, no terreno, desta campanha que, até ao final de Março, estará nas empresas e nas ruas de todo o País.

Na ocasião, o Secretário-geral do PCP garantiu que os comunistas empenharão, como até aqui, "todas as suas forças" na luta contra o desemprego, a precariedade e os baixos salários. Fenómenos que, afirmou Jerónimo de Sousa, não só afectam quem os enfrenta directa ou indirectamente mas prejudicam o próprio País. Com os actuais 700 mil desempregados, realçou, a economia nacional vê-se privada de 20 mil milhões de euros anuais.

Com esta campanha, adiantou Jerónimo de Sousa, o PCP pretende esclarecer e mobilizar os trabalhadores e a população para a necessidade de lutar por uma nova política, que garanta o pleno emprego, a valorização dos direitos dos trabalhadores e o aumento dos salários e pensões.

Precisamente o oposto daquilo que está a ser preparado entre o PS e os partidos da direita para o Orçamento de Estado. O que está em preparação, denunciou, é um orçamento que prossiga e agrave os sacrifícios para os trabalhadores e permita o aumento dos lucros e dos benefícios para o grande capital. "Em 2009, os cinco maiores bancos a actuar em Portugal obtiveram lucros de 5,5 milhões de euros por dia".

Reafirmando a sua convicção de que o "nem o País está condenado ao atraso nem o povo está condenado a uma vida pior», Jerónimo de Sousa manifestou a convicção de que "será a luta a determinar a ruptura com a política de direita e a impor uma nova política". Nesta luta, garantiu, "podem contar com o PCP".

Antes, Rui Aldeano, do Comité Central e dirigente regional do Partido, tinhajá alertado para a difícil situação que se vive no distrito, marcada pelos encerramentos de empresas, o aumento da exploração e as dramáticas condições de vida de muitos trabalhadores. O caminho é "resistir e lutar corajosamente, afirmou, como têm feito, aliás, os trabalhadores de muitas das empresas do distrito de Santarém".

A sessão começou precisamente a dar voz a estes trabalhadores. Que, com a sua luta, resistem aos desmandos patronais e à indiferença governamental. António Basílio, da Comissão Sindical da *IFM Platex*, destacou a longa e dura luta dos trabalhadores desta empresa em defesa dos postos de trabalho, contra o encerramento: "queremos trabalhar e queremos produzir, não queremos engrossar as longas listas de desempregados». Segundo o sindicalista, não foram muitas as portas que se abriram às suas reivindicações – se o Ministério da Economia prometeu intervir em 11 de Dezembro (sem que até agora tivesse surgido qualquer medida concreta), o Ministério do Trabalho ou a Comissão Parlamentar do Trabalho nem sequer recebeu os trabalhadores. O PCP apresentou já um requerimento ao Governo sobre a situação da empresa, que exporta 60 por cento do que produz.

Francisco Lopes, da *João Salvador*, denunciou os 11 meses de salários ematraso e o envio de máquinas desta empresa para Angola. »

3 comentários:

Antuã disse...

E a média desconheceu isto ou estarei enganado?

Maria disse...

Sabemos que só com a luta podemos lá chegar. E lá chegaremos. Um dia! Sempre com a LUTA!

Um abraço

duarte disse...

com a luta de todos e com todos...
contando sempre com os mais recentes "soldados"...
abraço do vale