A fazer tempo para o almoço, liguei a televisão. Por desfastio ou para ganhar/perder apetite.
Quatro senhores, dos habituais, dos que têm sempre coisas para dizer, ou melhor: para nós ouvirmos, peroravam sobre o orçamento de Estado, à roda de um pivot. Que é para isso que eles servem. O dito pivot e os quatro senhores (às vezes são dois, outras três, raramente cinco).
O orçamento de Estado, pois claro. Na generalidade e na especialidade. Como é que vai ser aprovado. Porque aprovado irá ser… Dizem eles, mimando um jogo esquisito, meio xadrez meio gamão, meio ouri (aquele jogo africano em que num tabuleiro se tiram pedrinhas, sementes ou grãos de umas concavidades para se meterem noutras).
Resumindo: mais mexida menos mexida, ou aparentes mexidas (ah! as situações internas, ou os arranjos intestino, ou as pontas e as “pontes”), e porque a ninguém interessará – feitas as contas… - que haja eleições o PS vai poder contar com o PSD e o CDS para ter orçamento. E governabilidade. Como desde 1976. Partilhando poder lá entre eles, sob a tutela atenta do poder financeiro. Para prosseguirem estas políticas. As mesmas, com os mesmos, que aqui nos trouxeram.
Tudo bem. Ou melhor: tudo pior. Enquanto. Ou por enquanto.
Ouver estes senhores a jogar, como se não houvesse outros jogos, e outros parceiros, e gente!, é acabrunhante. Abracadabrante (porque é que escrevi esta palavra?!).
Quatro senhores, dos habituais, dos que têm sempre coisas para dizer, ou melhor: para nós ouvirmos, peroravam sobre o orçamento de Estado, à roda de um pivot. Que é para isso que eles servem. O dito pivot e os quatro senhores (às vezes são dois, outras três, raramente cinco).
O orçamento de Estado, pois claro. Na generalidade e na especialidade. Como é que vai ser aprovado. Porque aprovado irá ser… Dizem eles, mimando um jogo esquisito, meio xadrez meio gamão, meio ouri (aquele jogo africano em que num tabuleiro se tiram pedrinhas, sementes ou grãos de umas concavidades para se meterem noutras).
Resumindo: mais mexida menos mexida, ou aparentes mexidas (ah! as situações internas, ou os arranjos intestino, ou as pontas e as “pontes”), e porque a ninguém interessará – feitas as contas… - que haja eleições o PS vai poder contar com o PSD e o CDS para ter orçamento. E governabilidade. Como desde 1976. Partilhando poder lá entre eles, sob a tutela atenta do poder financeiro. Para prosseguirem estas políticas. As mesmas, com os mesmos, que aqui nos trouxeram.
Tudo bem. Ou melhor: tudo pior. Enquanto. Ou por enquanto.
Ouver estes senhores a jogar, como se não houvesse outros jogos, e outros parceiros, e gente!, é acabrunhante. Abracadabrante (porque é que escrevi esta palavra?!).
Só há que continuar a luta. Iguais ao que somos.
6 comentários:
Esses senores só sabem jogar os jogos em que ganhem, sempre, mesmo que para isso tenham de fazer batota...
E é assim - a lutar e iguais ao que somos - que daremos a volta a isto.
um abraço.
Estamos prontos para as que se aproximam! Já bem me apetece matar a sede... com um pirata...
:)
Beijo
Como eles se entendem! Como isto do orçamento acabou em casamento! De tal forma que já não se percebe o que é mais importante: se o casamento, se o orçamento! São três: portanto é um casamento poligâmico! Com quantos sexos?!
Um abraço bem casado
E lá estão os três do costume....
Não é surpresa, pois não?
Abraço.
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