A primeira razão é, por demais, muito perigosa... Tem sido utilizada para justificar que esta opção de agravamento fiscal deveria dar lugar a uma redução da despesa pública. 1. É perigoso porque muitos (não o NS)procuram esconder que se trata de uma assalto fiscal de classe que, ao contrário do que esses papagaios têm dito, atinge especialmente os trabalhadores e as camadas sociais com menores rendimentos. 2. É perigoso porque o nível de «ajustamento» orçamental em causa não é sustentável a médio e longo prazo, não tem em conta as especificidades e necessidades da economia e do povo português. 3. Porque a redução de despesa em causa significará uma brutal reconfiguração da despesa do Estado, implicando a própria reocnfiguração do Estado. 4. Porque, esta última, poderá significar do ponto de vista formal, ou de facto, uma nova constituição, uma nova repúblca, um novo regime...
A segunda razão é o reconheciemnto da pobreza em que vive o povo português... Segundo dados do Relatório do OE para 2013, rstima-se que cerca de 1,4 milhões de agregados familiares (declarações contributivas de IRS) ficarão isentos de pagar qualquer euro de IRS em 2013. Isto é aprersentado como se fosse algo de muita bondade... Pura hipocrísia! Isto significa que os rendimentos de 1,4 milhões de agregados são tão baixos que, segundo o mínimo de existência previsto (um rendimento mensal bruto inferior a 582 euros), ficarão isentos de pagar IRS. Na realidade não faço ideia como, depois de pagarem a renda da casa, a alimentação, depois de vestidos, de pagarem a água, a electricidade e o gás (... e tudo o que hoje consideramos que faz parte das necessidades socialmente consideradas básicas), ainda poderiam pagá-lo!
4 comentários:
Viva Camarada Sérgio,
E vão duas...muito boas razões!
Existem mil e uma razões para condenar este OE2013 já no dia 14 de Novembro, dia de greve que se pretende geral e generalizada.
Um abraço, desde Vila do conde,
Jorge
Para os trabalhadores são mais troikistas que a troika.
Mas a luta continua e o "dia das surpresas" chegará.
Um beijo.
A primeira razão é, por demais, muito perigosa... Tem sido utilizada para justificar que esta opção de agravamento fiscal deveria dar lugar a uma redução da despesa pública.
1. É perigoso porque muitos (não o NS)procuram esconder que se trata de uma assalto fiscal de classe que, ao contrário do que esses papagaios têm dito, atinge especialmente os trabalhadores e as camadas sociais com menores rendimentos.
2. É perigoso porque o nível de «ajustamento» orçamental em causa não é sustentável a médio e longo prazo, não tem em conta as especificidades e necessidades da economia e do povo português.
3. Porque a redução de despesa em causa significará uma brutal reconfiguração da despesa do Estado, implicando a própria reocnfiguração do Estado.
4. Porque, esta última, poderá significar do ponto de vista formal, ou de facto, uma nova constituição, uma nova repúblca, um novo regime...
A segunda razão é o reconheciemnto da pobreza em que vive o povo português... Segundo dados do Relatório do OE para 2013, rstima-se que cerca de 1,4 milhões de agregados familiares (declarações contributivas de IRS) ficarão isentos de pagar qualquer euro de IRS em 2013. Isto é aprersentado como se fosse algo de muita bondade... Pura hipocrísia! Isto significa que os rendimentos de 1,4 milhões de agregados são tão baixos que, segundo o mínimo de existência previsto (um rendimento mensal bruto inferior a 582 euros), ficarão isentos de pagar IRS. Na realidade não faço ideia como, depois de pagarem a renda da casa, a alimentação, depois de vestidos, de pagarem a água, a electricidade e o gás (... e tudo o que hoje consideramos que faz parte das necessidades socialmente consideradas básicas), ainda poderiam pagá-lo!
{e preciso muita luta contra este despôtico OE2913.A prôxima greve geral perspectiva-se com forte adesao.E a luta continua.
Bjo
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