É fundamental ver as eleições como sinais do "estado da Nação". Da nação que são as massas.
As eleições nos Açores foram verdadeiramente submergidas pela entrega do OE13 (vou passar a designá-lo assim... porque, ou me engano muito, ou vai ficar na história nestes dias em que a estamos a escrever!).
O sinal, na democracia representativa, da força da democracia participativa não tem toda a sua expressão em eleições tão específicas como estas nas regiões autónomas. Mas são um sinal. E é preciso saber lê-lo.
Canta-se vitória de uma maioria absoluta do PS que ganhou um deputado...mas só no "circulo regional de compensações", apregoa-se derrota de um PSD - e disso faz-se estardalhaço - que ganhou dois deputados! Nada se diz da queda de 5 para 3 deputados do CDS-PP. Mas, decerto, Paulo Portas está a "ler" atentamente, na sua única cartilha que é a dos resultados eleitorais.
Aliás, sublinharia que enquanto aqui por ete cantinho se privilegia a "leitura" que nos ajude a sentir o "estado subjectivo" das massas (o que fui eu escrever!...) como protagonista e motor da História, lá pelo Largo do Caldas isso também é muito importante, mas para as manipular e as fazer conduzir a História pelas vielas e veredas que sirvam os interesses que defendem.
1 comentário:
A democracia quando serve interesses que nao seja os do povo,nao ê democracia.
A queda do CDS foi deliberadamente branqueada,o que serve para nôs e eles reflectirem.
Bjo
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