Ontem, no jantar partidário de comemoração do 5 de Outubro, António José Seguro, anunciou que o PS vai entregar ainda este ano uma proposta para reduzir o número de deputados na Assembleida da República.
Disse o secretário-geral do partido que "até ao final do ano o PS vai apresentar uma proposta de alteração da lei eleitoral para a Assembleia da República" com o intuito de reduzir o número de deputados, atualmente de 230.
Justificou tão firme, segura e "violenta" medida com a intenção de alcançar uma "maior proximidade entre eleitos e eleitores e uma menor dependência dos eleitos face às direções partidárias".
Ora aqui está uma medida "revolucionária"! E traduzindo a atitude de fundo (defunta?!) de uma "oposição violenta" à política do PSD, perdão, ao PSD para continuar a mesma política e em alternância. Beliscar na agressão a que Portugal e os portugueses estão sujeitos? Nem pensar... em nome da estabilidade!
Trata-se, sim, de ainda mais reduzir a democracia à democracia representativa, configurar esta como um exercício de alguns raros profissionais com as suas clientelas, diminuindo o número de eleitos e anulando qualquer veleidade de democracia participativa, nem que seja pelo número de eleitos e do reforço da sua ligação à vida dos concidadãos. Trata-se, sim, de dar passos para fazer da política um jogo entre dois líderes que jogam sempre o mesmo ping-pong, ora agora bolas tu, ora logo bolo eu. Bolas!
Tudo isto a ser estimulado por uma intoxicação comunicacional que coloca os problemas do parlamentarismo não na perversa utilização clientelar por parte dos partido do chamado "arco da governança" mas nos excessivos custos da AR, do Poder Local, grande parte desses custos inexistentes ou empolados!
Ah! que sucialismo!
4 comentários:
Que grande súcia!!!!!!
Um beijo.
Daquele não há nada a esperar!
Abraço.
Ele bem avisa,ninguém o quer ouvir,que é uma oposição responsável,pois é,e muito.
Mais cedo espero,ou mais tarde,vai pelo caminho do grego.
Querem reduzir o número até só lá ficarem os sacanas.
Um abraço,
mário
Graciete - exactamente... a grande questão está em conseguirem iludir quem tem de ser esclarecido.
Samuel - daquele(S)! Até devem estar outros a espreitar a oportunidade de o apearem!
Mário - os... reponsáveis que fogem às responsabilidades. Que tantas são e acrescem.
Abreijos
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