Apesar do pouco (e bem caro!) tempo que por aqui passou, a D. Merkel ainda motivou, além do acolhimento "caloroso" que teve, das reuniões, almoço, conferência de imprensa, talvez lanche..., que se fizesse aqui umas contas sobre custos unitários do trabalho.
(clique sobre o gráfico para ver melhor)
Em aditamento ao "post" anterior, foi ver-se a evolução do índice do custo do trabalho (com o índice 100 em 2008), segundo o Eurostat nas suas estatísticas trimestrais, entre o 3º trimestre de 2009 e o 2º de 2012, para a "média europeia" e para os países aí referenciados. Pode observar-se que o custo unitário continua a subir nos países de custo unitário mais elevado enquanto em Portugal, partindo de um indice ligeiramente mais alto no 3º trimestre de 2009, oscila, cai e chega ao 2º trimestre de 2012 com a sua distância a aumentar, a partir do 1º trimestre de 2011, em relação à média da União Europeia e aos três países de custo mais elevado. Assim acrescem as desigualdades, sempre em desfavor dos mais baixos custos do trabalho (logo, salários)-
Completou-se com a referência a Espanha e à Grécia, por razões óbvias, com o necessário relevo para a quebra da Grécia, que nem tem valores para o último trimestre, o 2º de 2012 e no 1º de 2012 (como no 3º de 2011) bem abaixo do indice de 2008.
3 comentários:
Um fosso que se vai alargando cada vez mais. Até quando???
A D. Jonet devia ler isto para "justificar"que os portugueses, que viviam acima das suas possibilidades,têm que se habituar ao empobrecimento.
Um beijo.
O empobrecimento continua.A luta tambêm.
Bjo
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