A moção de censura - qualquer moção, qualquer censura -
tem a sua a sua autoria, o seu endereço, o seu lugar,
o seu momento.
Esta moção de censura era do PCP, contra o governo,
na Assembleia da República, com endosso ao PdaR,
no momento em que os partidos que, no parlamento,
sustentam o governo acabam de sair de umas eleições
onde, com toda a clareza - e por variadas formas -
se confirmou terem perdido a sua base social de apoio.
Os deputados que não foram eleitos por aquekes partidos
votaram favoravelmente a censura, que foi redigida
com o cuidado de não dividir mas de unir - para aquele acto
e naquele momento - quem está contra este governo, menos
uns deputados do PS que, estando entre si divididos em tudo,
também nisto o estiveram.
Merece destaque o azarento Francisco Assis, que passou de
"contrariado" a "incapaz", considerando que o texto do PCP era
provocatório. Mas... provocatório para quem?
Assim se juntou o de Assis, com oito colegas da sua bancada,
a outros nove das bancadas do PSD e do CDS.
Foram 18 na onda da abstenção! Mas a dele, de Assis, violenta.
Cheia de azia... Ele há cada cromo!
1 comentário:
Gostei do que li!Se o dito fosse sô cromo,estava o bom povo portugues bem...
Bj
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