Com a pista marcada para a
regata, no meio do mar encapelado, e pouco antes do tiro de partida, o Supremo Árbitro
veio fazer um apelo/peroração aos participantes e aos eventuais “assistentes”.
Aos participantes, que
eram mais que muitos, endereçou o que perorou apenas a dois “uni-vos, tornai público
e notório vosso consenso, e deixai-vos de guerras de alecrim e manjedoira
(queria dizer manjerona mas a tanto não lhe chegou a sua tão rasteira cultura)”.
Aos esperados “assistentes”
ao evento, e ele assim os considera…, disse, com modos entre conselheirais e de
comando: “vão assistir!… assim participarão como é vossa obrigação e dever”.
Terminada a regata, os dois
participantes, em vez de seguirem o cavacal conselho, atiçaram achas para as
fogueiras um do outro, e o que chegara à meta com ligeiro avanço, menor que
o exigido pelas condições do encapelado mar, começou a deitar fogo à própria barraca, perdão, barcaça. O outro aproveitou e,
caladinho como os ratos de bordo, aproveitou para sacudir água do capote, perdão, para escoar alguma da água que o bote
metera.
Quanto aos “assistentes”,
além de poucos terem assistido mostrando quão pouco lhes diz o que diz o
Supremo Árbitro, ainda para mais atreveram-se a incentivar, entre todos os concorrentes,
o que está e apela a diferentes corridas, mas a sério, e um também outro que surgiu
out-sider e lhes disse coisas que gostaram de ouvir sem bem terem entendido a
prosódia.
Vai daqui, o Supremo
Árbitro parece ter saído de circulação… até porque, após a corrida, também
apareceram os Vigilantes do Regulamento da Convivência para afirmarem serem
anti-regulamentares regras que ele próprio aceitara (e jurara) como estando de acordo com o
Regulamento da Coisa pública.
Terá a Suprema
Criatura de ser dada por desaparecida e de serem oferecidas alvíssaras para
que não encontrada seja?
1 comentário:
Este anda a fazer concorrência ao Américo Thomaz em termos de estupidez.
Enviar um comentário