25.06.2014
‘Inté parece impossível!
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Faz
hoje um mês estávamos a votar para a eleição de deputados ao dito Parlamento
Europeu.
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Quem ainda se lembra?
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Com a sua esperada quebra – de votos/votantes, de percentagem, de deputados – o
PSD/CDS nem disso quer que se fale, para mais com um grupo maioritário, ainda
que enfraquecido, lá para as “Europas” a procurar arrumar as hostes.
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A aproveitar até ao disparate o Tribunal Constitucional e o “favor”
que este lhe faz por não os deixarem fazer como queriam fazer ignorando que
somos um País com uma Constituição.
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Com o PS a tudo fazer para que não se lembre o seu esganiçado
cantar de galo, que se transformou em frouxo piar de franganito, e a
esfrangalhar-se todo numa luta fratricida (… se os gatos no mesmo saco,
esfaimados de votos e de poder, pudessem ser fraternos!)
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Além de que, lá pelas suas/deles Europas, os outros parentes da
sempre prestável social-democracia – a começar pelo François de Hollande –
ainda pior estiveram que cá pelo Seguro, com tanta gente de Costas e as orelhas
a arder.
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O Bloco também nem sequer lembrar se quer de tais resultados,
embora bem precisasse de aprender com eles as lições que nunca quis aprender.
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Fica o quê? O PCP, coligado na CDU, que agiu, neste mês, como se
tivesse havido aquelas eleições e com aquele resultado.
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Não deitando foguetório despropositado… continuando a luta e nela
inserindo os resultados inapagáveis.
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Com a luta nos locais de trabalho e nas ruas – as eleições têm, sempre
de ser vistas como manifestações de um “estado subjectivo” das massas!... –, com a
moção de censura, com o pedido de audição ao PdaR para tentar despertar do
torpor o mais esquecido e ausente de todos, embora sabendo-se que tal será missão
impossível… mas que serve para mostrar quem é quem e como.
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De frangos, e de gatos, e de ausentes, escrevi sobre a mesma vontade de passar uma esponja
pelo dia 25 de Maio (mais um 25 a apagar...).
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Que faz hoje um mês.
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Esqueci-me (também teria o direito...) do ex-bastonário e futuro nem ele sabe o quê (e para quê)?. não!, este que, à boleia de muita coisa que mereceria reflexão mais funda, está no apeadeiro
de Bruxelas/Estrasburgo depois de meio-verde mas a atirar para o descolorido é que parece ter sido esquecido.
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Entretanto, já temos um português nos oitavos de final do Mundial, o
sr. eng. Fernando Santos, e há ainda quem espere um Cris tiano salvador (mesmo com
o joelho avariado), o que não chegaria pois necessitará de uma ajuda alemã ou estado-unidense
(sim!, porque não um Plano Marshall “à maneira”... do chuto na bola?)
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(...)
5 comentários:
Irónico resumo deste mês além 25 de Maio, como sempre muito certeiro. Nas a resistência continua e a luta não se acomoda.
Um beijo.
Uma anâlise,muito inteligente,de uma efemêride,que galos ,coelhos e outros preferem esquecer .
Um beijo
Sempre atento a todas as situaçoes.
gostei.
Sempre atento a todas as situaçoes.
gostei.
Qual será a febre que virá substituir a febre da selecção… para manter os pagantes em estado febril e desatento?
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