terça-feira, abril 30, 2019
segunda-feira, abril 29, 2019
Resultados
Congresso dos Deputados[editar | editar código-fonte]
Partidos | Votos | % | +/- | Deputados | +/- | |
---|---|---|---|---|---|---|
Partido Socialista Operário Espanhol | 7 480 755 |
28,68 / 100,00
| 6,05 |
123 / 350
| 39 | |
Partido Popular | 4 356 023 |
16,70 / 100,00
| 16,31 |
66 / 350
| 71 | |
Cidadãos - Partido da Cidadania | 4 136 600 |
15,86 / 100,00
| 2,80 |
57 / 350
| 25 | |
Unidas Podemos | 3 732 929 |
14,31 / 100,00
| 6,84 |
42 / 350
| 25 | |
Vox | 2 677 173 |
10,26 / 100,00
| 10,06 |
24 / 350
| 24 | |
Esquerda Republicana da Catalunha | 1 019 558 |
3,91 / 100,00
| 1,25 |
15 / 350
| 6 | |
Juntos pela Catalunha | 497 638 |
1,91 / 100,00
| 0,10 |
7 / 350
| 1 | |
Partido Nacionalista Basco | 394 627 |
1,51 / 100,00
| 0,32 |
6 / 350
| 1 | |
Partido Animalista contra o Mau Trato Animal | 326 045 |
1,25 / 100,00
| 0,06 |
0 / 350
| ||
Euskal Herria Bildu | 258 840 |
0,99 / 100,00
| 0,22 |
4 / 350
| 2 | |
Compromís | 172 751 |
0,66 / 100,00
| - |
1 / 350
| 3 | |
Coligação Canária | 137 196 |
0,53 / 100,00
| 0,20 |
2 / 350
| 1 | |
Soma Navarra (PP-UPN-C's) | 107 124 |
0,41 / 100,00
| Novo |
2 / 350
| Novo | |
Partido Regionalista de Cantábria | 52 197 |
0,20 / 100,00
| - |
1 / 350
| - | |
Outros | 536 674 |
2,82 / 100,00
|
0 / 350
| |||
Votos Inválidos | 474 921 |
1,80 / 100,00
| 0,13 | |||
Total | 26 361 051 |
100,00 / 100,00
|
350 / 350
| |||
Eleitorado/Participação | 36 893 976 |
75,75 / 100,00
| 9,27 | |||
Fonte | [131] |
!!!???
66 + 57 + 24 = 147 +... < 176
Em resumo, claro e sem especulações
NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP
Sobre as eleições em Espanha
Os resultados das eleições que ontem se realizaram em Espanha expressam a rejeição do PP e seus aliados.
As forças de direita e da extrema-direita franquista assumida (PP, Ciudadanos e VOX), tendo-se apresentado de forma fragmentada, não conseguem alcançar a maioria no parlamento mesmo aglutinadas.
O PSOE, embora aumentando a sua votação, fica significativamente aquém da maioria absoluta.
A coligação eleitoral Unidas Podemos, promovida pela Esquerda Unida – que integra o Partido Comunista de Espanha –, o Podemos e diversas forças políticas em várias regiões de Espanha, embora vendo reduzida a votação do conjunto das forças que a compõem, alcançam um resultado que lhe permite pesar na concretização de uma política que corresponda a uma efectiva mudança.
O PCP expressa a sua solidariedade aos comunistas, aos trabalhadores e aos povos de Espanha, confiante de que pela sua luta, e nas condições específicas da realidade social e política de Espanha, conquistarão o caminho que dê uma efectiva resposta aos seus interesses e legítimas aspirações.
domingo, abril 28, 2019
Para este domingo... Hino de Caxias
Assim encerro as minhas pessoais e (in)transmissíveis comemorações de 45 anos do 25 de Abril
(mais dois dias de bónus...)
(mais dois dias de bónus...)
sexta-feira, abril 26, 2019
É bom ler...
Serei Abril
no lugar e tempo que for
onde e quando Abril quiser
... é bom ler textos como este, e com eles construir Abril. Sempre por construir, sempre em construção (como o operário):
|
|
(Expresso curto)
quinta-feira, abril 25, 2019
terça-feira, abril 23, 2019
sexta-feira, abril 19, 2019
quinta-feira, abril 18, 2019
Venezuela
Maduro exige ao Novo Banco “1500 milhões que nos roubaram”
Nicolás Maduro exortou o Governo português a desbloquear os ativos do Estado venezuelano retidos no Novo Banco, defendendo que o dinheiro será usado para comprar “todos os medicamentos e alimentos”.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, exortou o Governo português a desbloquear os ativos do Estado venezuelano retidos no Novo Banco, sublinhando que o dinheiro será usado para comprar “todos os medicamentos e alimentos”.
“Libertem os recursos [da Venezuela] sequestrados na Europa. Peço ao Governo de Portugal que desbloqueie os 1,7 mil milhões de dólares [cerca de 1,5 mil milhões de euros] que nos roubaram, que nos tiraram” e estão retidos no Novo Banco, afirmou o Presidente da Venezuela, esta terça-feira.
Nicolás Maduro falava numa cerimónia de simpatizantes do regime, por ocasião do 16.º aniversário do programa de assistência social “Misión Barrio Adentro”, transmitido em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país.
“Com isso [os fundos retidos em Portugal] compraríamos todos os medicamentos (…) sobrariam medicamentos e alimentos na Venezuela. Eu faço um apelo ao Governo de Portugal: desbloqueie esses recursos. Porque nos tiram este dinheiro? É nosso“, afirmou.
Maduro insistiu ainda que se os Estados Unidos e a Europa querem “realmente ajudar” a Venezuela, então devem desbloquear esses recursos.
“Já que afirmam que querem ajudar a Venezuela, há uma fórmula muito simples. Não têm que tirar um dólar das vossas contas, desbloqueiem todos os recursos económicos que nos roubaram”, afirmou, dirigindo-se ao Presidente norte-americano, Donald Trump, e à Alta Representante da União Europeia para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini.
No dia 15 de janeiro, o Parlamento, maioritariamente da oposição, aprovou um acordo de proteção dos ativos da Venezuela no exterior e delegou numa comissão a coordenação e o seguimento de ações que protejam os ativos venezuelanos na comunidade internacional.
ZAP // Lusa
sem comentários
... apenas informando!
Coisas para a arca do velho...
No quase-diário de ontem:
(...)
(...)
Entretanto, almocei
no Curral, uma excelente e bem saboreada jardineira, a ouVer a televisão a dar
as notícias da greve dos camionistas.
&-----&-----&
Num ambiente algo
diferente, particularmente tenso (hostil?...), assustado ou assustadiço.
&-----&-----&
COISAS na toalha de papel:
Há um direito à
greve. Conquistado (não oferecido!).
Como de todos os
direitos há quem deles abuse, quem exorbite. Será este o caso?
Um facto todas as
greves demonstram:
sem o trabalho, sem os trabalhadores nada anda
nada
se faz
nada
se cria
com o trabalho, com os trabalhadores
tudo se transforma
tudo anda!
tudo anda!
(...)
quarta-feira, abril 17, 2019
domingo, abril 14, 2019
Para começar (e encher) este domingo...
La quête - Jacques Brel! (d.quixote-que-eu-sou...)
Versão de Chico Buarque, cantada por Maria Bethânia
Sonhar Mais um sonho impossível Lutar Quando é fácil ceder Vencer O inimigo invencível Negar Quando a regra é vender Sofrer A tortura implacável Romper A incatível prisão Voar Num limite improvável Tocar O inacessível chão
É minha lei, é minha questão Virar esse mundo Cravar esse chão Não me importa saber Se é terrível demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanhã, se esse chão que eu beijei For meu leito e perdão Vou saber que valeu delirar E morrer de paixão E assim, seja lá como for Vai ter fim a infinita aflição E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossível chão
(et puis lutter toujours
peu m'importe le temps)
Versão de Chico Buarque, cantada por Maria Bethânia
Sonhar Mais um sonho impossível Lutar Quando é fácil ceder Vencer O inimigo invencível Negar Quando a regra é vender Sofrer A tortura implacável Romper A incatível prisão Voar Num limite improvável Tocar O inacessível chão
É minha lei, é minha questão Virar esse mundo Cravar esse chão Não me importa saber Se é terrível demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanhã, se esse chão que eu beijei For meu leito e perdão Vou saber que valeu delirar E morrer de paixão E assim, seja lá como for Vai ter fim a infinita aflição E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossível chão
terça-feira, abril 09, 2019
Nos 70 anos de um aborto: a OTAN/NATO!
O que é aborto?
No seu sentido pejorativo, a infopédia diz-nos que é uma aberração, uma monstruosidade.
Pois a OTAN, mais conhecida por NATO, é a abreviatura de uma organização chamada Organização do Tratado do Atlântico-Norte, mal nascida a partir de uma aliança militar intergovernamental, base de um Tratado do Atlântico Norte e sua organização, assinados em 4 de Abril de 1949 por Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega e Portugal.
A OTAN tinha por objectivo/pretexto a defesa perante a ameaça de uma outra organização, só criada em 14 de Maio de 1955, por Albânia, Bulgária, Checoslováquia, Hungria, Polónia, República Democrática Alemã, Roménia e União Soviética.
Há aqui, por isso, um anacronismo que justifica o sentido pejorativo utilizado. E que é reforçado por, em 31 de Março de 1991 ter sido extinto o Pacto de Varsóvia, mantendo-se a OTAN/NATO. Mais o justifica o facto da organização de Estados (na designação) do Atlântico Norte se ter estendido no hemisfério, sem ter alterado o nome mas confirmando objectivos que não os afirmados na sua fundação. Nada defensivos mas bem ofensivos.
É evidente que isto são, apenas, preciosismos de quem gosta de entender as coisas a partir dos seus nomes, e de lhes identificar objectivos e datas, dando-lhes nomes que as coisas merecem.
Estados-membros da OTAN | Plano de Ação de Adesão | Plano de Ação de Adesão Individual | Par ceria para a Paz | Diálogo Mediter râneo | Inicia tiva de Coo pera ção de Istambul | Par ceiros glo bais |
segunda-feira, abril 08, 2019
"Fisco fofinho" para eventuais investidores... privados, precisa-se!
Depois de, como responsável-maior do ISEG, se ter salientado por distinguir com doutoramentos honoris causa (et pour cause... com discursos empolgados) personalidades como Ricardo Salgado, João Duque prossegue, incansavelmente, a sua cruzada em prol do investimento privado. Para cumprir essa missão, sugere e apoia tudo o que possa contribuir para que alguns privados tenham condições de fartura suficiente e livre que lhes possibilite aplicar algumas eventuais sobras dos seus rendimentos nesse investimento, que (segundo ele e outros) é o único necessário e aconselhável.
De tal afã, foi-me dada notícia, que gostosamente (?!) reproduzo:
«...o
catedrático Duque cuja obra científica referenciada produzida nos últimos 25 anos
desde que se doutorou no inicio da década de 90 se pode vislumbrar aqui
https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=23102678900 escreveu
no passado sábado indignada crónica sobre a tal noticia que se comentou no
email abaixo, relativa ao tal grupo de contribuintes que ganham mais de 50.000
euros/mês ou possuem mais de 5 milhões de euros de património, a quem o fisco
anda a prestar especial vigilância, não vá dar-se o caso de terem alguma
amnésia e se esquecerem de cumprir as suas obrigações fiscais.
Escreve
o genial catedrático que isto é basicamente perseguir os grandes investidores
de que o país tanto precisa para criar emprego, esquecendo contudo no referido
artigo várias coisas a saber:
- que
os 10 mais ricos deste país, cujo património totaliza 14.600 milhões de euros
são responsáveis somente pelo emprego de 1.3% dos Portugueses,
- que
nem neste nem noutros países, há investidores do género caridoso, daqueles que
investem movidos por bondade pura
- que
só quem tem um elevado património pode pagar milhões para corromper
funcionários das finanças como aqueles de que fala hoje a imprensa https://observador.pt/2019/04/08/tres-funcionarios-das-financas-acusados-de-corrupcao-conhecem-acordao-em-lisboa/
- e
que lá fora há quem tenha sistemas fiscais muito menos simpáticos do que o
nosso, como sucede ali ao lado na vizinha Espanha onde os tais "grandes
investidores" são ameaçados com cadeia sempre que incumprem nas suas
obrigações fiscais e não consta que por conta dessa "antipatia"
fiscal os tais grandes investidores tenham abandonado aquele país.
Isto
já para não falar de alguns países anglo-saxónicos, onde os infractores fiscais
não só pagam o que devem mas ainda uma penalização de 75% para que não voltem a ter esquecimentos https://www.hrblock.com/tax-center/irs/tax-responsibilities/prision-for-tax-evasion/ algo
que contrasta com a nossa simpática taxazinha de
5% https://expresso.pt/sociedade/a-historia-dos-perdoes-fiscais-para-o-dinheiro-escondido-la-fora=f899571#gs.4pzx95 a qual demonstra que o fisco Português tem sido muito fofinho com os
milionários e bilionários deste país.»
quinta-feira, abril 04, 2019
terça-feira, abril 02, 2019
Boas lembranças...
Acabadinho de ler no Expresso-curto:
António Costa lamentou também ontem o “imenso
artificialismo e muita mentira” relativa a este tema dos passes sociais. E uma
das questões que se têm levantado nos últimos tempos é também a de quem foi a
ideia de avançar com a medida. A
SIC estreou ontem, no Jornal da Noite, a rubrica Polígrafo e concluiu
que é falso que o passe único tenha sido uma ideia exclusiva
do Governo. A medida é reivindicada pelo PCP pelo menos desde 1997.
segunda-feira, abril 01, 2019
Made on USA (e abusa)
- Edição Nº2365 - 28-3-2019
Made in EUA
Donald Trump está a deteriorar a «figura presidencial» trabalhada com minúcia pelos EUA, que desde o século XX quiseram que o seu Presidente – que comanda a governação do país – fosse respeitado como um «rei sol» à paisana (o original é Luís XIV, o rei que gostava de dizer, de si próprio, que «o Estado sou eu» - «l'État c'est moi»).
Mas as execráveis características pessoais de Trump não concentram todos os malefícios deste cargo e deste regime, proclamado abundantemente como o alfobre da «democracia ocidental».
Anote-se: seja quem for o ocupante da Casa Branca, a política predatória dos EUA é sempre a mesma e em nome de Deus, como declaram na própria moeda... Por isso importa pouco quem desempenhe o cargo, porque a tal política predatória é sempre prosseguida, como o prova a História do país.
Os EUA assumiram um papel cimeiro no planeta apenas no pós-II Guerra Mundial, em que estiveram, pela única vez, no lado certo da História e de onde emergiram não apenas como co-triunfadores militares sobre o nazi-fascismo, mas sobretudo como a potência económica incólume às destruições em sua casa e pronta a assumir a reconstrução da Europa Ocidental do pós-guerra, com tão gigantescas vantagens económicas para os EUA, que os tornaram, até hoje, a cabeça do capitalismo mundial.
Hoje anatemiza-se tanto Trump, que já se diz que «dantes é que era bom».
Não era. Trump não faz esquecer a imbecilidade lorpa de George W. Bush, dois mandatos atrás, a quem os atentados de 2001 às torres gémeas salvaram a presidência e lhe permitiram declarar guerra ao Iraque e ao Afeganistão, nem apaga o reaccionarismo cavernícola de Ronald Reagan, que pôs os «boys de Chicago» a lançar o caos do neoliberalismo e a colocar uma colossal bomba relógio na economia, que rebentou em 2007/8 por todo o mundo capitalista, lançando-o num vórtice de destruição que continua a girar, nos dias de hoje.
Nem os incensados John Kennedy ou Barack Obama se distinguem. O primeiro, ganhou direito ao mito na defesa dos direitos cívicos e na luta contra o racismo dos EUA, o que dá para mal disfarçar que foi ele a lançar a guerra do Vietname, a maior hecatombe e humilhação militares do país. Obama entrou com grandes foguetórios progressistas do «yes, we can!» e a primeira coisa que fez foi dar 700 mil milhões de dólares à banca para a salvar das vigarices cometidas, tendo continuado Guantánamo e as guerras imperialistas e etc. tal como dantes.
Trump é um ambicioso egomaníaco, um mentiroso compulsivo, uma criatura inculta e desprovida de carácter. É um fruto dos EUA que, finalmente, levaram ao poder supremo um bronco formado na sua autocracia dos poderosos mascarada de grande democracia. Só que é tão bronco, que nem põe a máscara.
Henrique Custódio
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