extracto do quase-diário:
(...) a notícia que passou sem referência de relevo informativo foi a
de que, nas próximas eleições legislativas – de 6 de Outubro – os círculos eleitorais
de Guarda e Viseu terão menos um deputado a eleger – passando de 4 a 3 e de 9 a
8, respectivamente – e em contrapartida os círculos de Lisboa e Porto terão mais
um cada um – passando de 47 a 48 e de 39 a 40.
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Despiciendo? Aparentemente sim, até porque, no que respeita a
resultados, dito práticos, nada de significativo se alteraria, nas perspectivas de composição da
AR.
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Em 2015, se tivesse sido esta a distribuição, a composição teria sido
ligeiramente alterada, com o ganho dos dois deputados para o PSD (em coligação
com o CDS) e as perdas de 1 para o PS (Guarda) e de 1 para PSP (Viseu) mas nas eleições
PE19 o resultado seria inverso (nas distribuições por círculos: 1 ganho para o
PS e uma perda para o PSD).
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No entanto o que é informado é muito relevante e sintomático: é claramente revelador da tendência de menor
importância da representação do interior relativamente ao litoral (e
particularmente aos círculos de Lisboa e Porto, que passa de 86 para
88, de 40% para 41% em relação ao território do Continente).
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