06.11.2019
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Tenho acompanhado (de longe…) o Web Summit. E está a ser elucidativo do
momento que atravessamos.
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Ontem, interessou-me a intervenção do Tony Blair, que ficará para
sempre como um dos homens da vergonha da cimeira dos Açores – com o Aznar, o Bush
e o Durão Barroso, o Aznar – para a “guerra do Iraque” a pretexto do que não
existia se sabia e como se comprovou.
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Foi isto que
ele cá veio fazer: achar que Brexit é ideia terrível e propugnar por um 2º
referendo.
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Que, se não der outro resultado,
deverá, se possível…, vir a dar um 3º referendo e por aí fora… até ao referendo
final.
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Esta democracia!... O grande, o enorme problema (para uma parte do capital
transnacional, do imperialismo) é o pânico de que este Brexit se concretize e possa
servir de exemplo ou estímulo.
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Mas, entretanto, há contradições enormes… há interesses capitalistas
transnacionais com outra perspectiva: a da saída do Reino Unido da U.E. numa “guerra
comercial”.
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Por outro lado, o Web Summit é (mais uma) rampa de lançamento das
moedas digitais:a desmaterialização das moedas
a todo o vapor.
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Esta é uma questão que começa a ser transcendente… filosoficamente.
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Tal como a Net fez da informação a não-informação ou a fake-informação,
pervertendo os meios de informação transformando-os em meios de manipulação de
consciências, as Web Summit e outras moengas (a)parecidas poderão fazer do
dinheiro (temporariamente… com os séculos contados…) o não-dinheiro, o não
instrumento ou meio de troca das coisas… MATERIAIS!
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Será a metafisicação dos meios-instrumentos de troca.
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Valha-nos nossa senhora de Fátima (perdão, da Cova da Iria).
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