domingo, novembro 22, 2020

inFormar-se(n+ 1)

 (...)

Escrevi, então, em reacção imediata que precatadamente reservei, que o Público já deveria estar a aproveitar, não para estimular o que já chega (coisa que o Público intencional e explicitamente não fará …), mas para atacar ferozmente o que, para o dito Público, em editorial do director, seriam apenas recordações (nostálgicas e muito negativas) de atentados de alguns ex-Estados ou ex-Uniões aos direitos humanos…  

 Enganei-me, e congratulo-me por me ter enganado.

 O editorial do Público de hoje – não assinado pelo seu director, naturalmente – diz que:




Mas há mais.

 Neste Público de hoje, não me obrigando a desmentir o que escrevi ontem e já hoje publiquei, antes lembra que

"Essa postura coerente com a tomada de consciência (ou percepção…) do tempo que se vive, não exigirá, necessariamente, a procura de outra informação, poderá começar por ligar informações deslocadas no tempo e nos espaços informativos aparentemente sem ligação.”

Tal procura pode ajudar a informarmo-NOS sobre o tal acordo entre 15 países do Oriente, num artigo:

...

Artigo que informa e que, embora não esteja de acordo com a análise em tudo, me lembra o que escrevi (não sei onde, nem quantas vezes), há quase 30 anos: com a entrada da China para a Organização Mundial do Comércio, a questão que se põe para o futuro é se foi a China que entrou para a OMC, ou se foi a OMC que entrou na China. 

Na luta de classes, a inFormação é, e cada vez mais, fundamental.

2 comentários:

Olinda disse...

O controlo quase absoluto da informação pelo poder dominante dificulta bastante a percepção da existência da luta de classes.Bjo

Sérgio Ribeiro disse...

Inteiramente de acordo contigo. Como pode deixar que se fale de luta de classes quem, para defesa dos seus interesses (de classe) negam que haja classes como base da sua luta de classes.
Repara, por favor, no tamanho do F!
Beijo