O debate entre os candidatos João Ferreira e Marcelo Rebelo de Sousa (por ordem alfabética) foi esclarecedor (para quem procure esclarecimento...) por se terem confrontado, civilizadamente, duas concepções do que é ser político em 2021 e a que lugar se candidatam. Para Marcelo, o lugar a que se candidata (e para que teria sido predestinado desde o berço, qualquer a situação) é o de ser equilibrista, quase circense, entre afectos e manipulação de influência, isto é, na correlação de forças existente sobreviver no cargo sem esquecer de modo nenhum as suas procedências; para João Ferreira, a candidatura é ao lugar e às funções que a Constituição da República Portuguesa estipula, o que parece fácil para ele, que conhece bem a CRP e melhor a quer defender, com uma experiência e actuação no Parlamento Europeu e na autarquia de Lisboa que lhe fortalece o objectivo.
Para os comentadores oficiais e oficiosos, o debate foi Marcelo, o presidente e o folclore político... e a falta de pretexto para juntar umas "bicadas" no candidato João Ferreira.
1 comentário:
Os comentadores não estão ali por e para serem neutros.A sua função é paga pela classe que defendem.Enfim,"democratas"!Bjo.
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