Já há alguns anos conto o tempo (meu) por décadas. E, ao querer transmitir aos outros coisas que fui apre(e)ndendo ao longo destas já tantas décadas, conto o tempo (nosso) por séculos e milénios. De Human(a)idade. E conto...
Nestas acções vou cumprindo tarefas. Com uma grande satisfação pessoal.
Esta semana (outra medida de tempo), no regresso dos Algarves, andei pela Atalaia, onde estas acções são organizadas em "Escola", estive em Alpiarça, não com esse aparente objectivo mas ele esteve presente, ontem dei um salto a Lisboa, ao Lumiar.
Saí de casa, daqui da aldeia, pouco passava das 16 horas, voltei já a noite tinha entrado pelo dia de hoje. Descontando as perto de quatro horas ao volante, foram cinco horas num Centro de Trabalho, em convívio e conversa de mútua formação. Fomos 14, entre os 20 anos e os (meus) 75, formando uma escada etária que muito me apraz registar e sublinhar. Em fraterno convívio.
Com intervalo para bifana, falámos do que estamos a viver e do que vivido foi, usámos novas tecnologias (powerpoint e isso...), mostrámo-nos como a economia (necessidades, recursos, trabalho) se veio transformando em finanças (dinheiro, exploração, especulação, défices, juros, mercados). Adulterando. Desumanizando.
Terei transmitido algo do que venho apre(e)ndendo há décadas. Muito aprendi!
E, neste corropio em que ando, ao fazer balanço e auto-crítica (para isso servem as viagens de regresso, quando as faço sozinho, como esta noite), tomo decisões. Sobre as acções. Sobre como melhorar esta sempre imprescindível e urgente tarefa de reforçarmos a nossa preparação ideológica. Não (só) para sabermos mais mas (sobretudo) para melhor contribuirmos, cada um e todos, para a luta. Nossa, de antes e para depois.
Fica um exemplo do que ando elaborando. Como amostra... que nem tive tempo (ah!... o tempo!) para testar com os camaradas do CT do Lumiar.
Sem comentários:
Enviar um comentário