Tirado do sapo (entre outros que querem que engulamos!):
Bélgica:
Resgate de 80,85 mil milhões de euros é "razoável"
08 de Abril de 2011, 10:02
O ministro belga das Finanças, Didier Reynders, considerou hoje "razoável" que a ajuda financeira a Portugal se situa entre os 80 mil milhões e os 85 mil milhões de euros. Esses valores "estão dentro das ordens de grandeza razoáveis", disse Reynders ao entrar para a reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, em Godollo, na Hungria, citado pela AFP. “A estimativa já tinha sido dada por Jean-Claude Juncker”, lembrou o ministro belga, referindo-se às declarações do presidente do Eurogrupo, a 24 de março, quando adiantou que o resgate a Portugal deveria ascender a 75 mil milhões de euros. Agora, referiu o ministro belga, “terá de ser analisado com a Comissão Europeia qual o valor necessário e que medidas de consolidação orçamental” terá Portugal de adotar. “Teremos de ver como podemos avançar, estabelecendo uma série de condições que serão muito duras”, acrescentou Didier Reynders.
_____________ O ministro belga??!!
De que governo?
Da Bélgica que, como se pode ler no Expresso, na sua página países como nós, tem uma dívida do estado muito superior à dívida do estado de Portugal, em relação aos respectivos PIBs (ver este meu "post") ?
"Uma série de condições que serão muito duras"?
Para quem?
Para os bancos portugueses, se é que assim se podem chamar?
É preciso descaro! E nós aceitamos estas ingerências?
5 comentários:
Há mais alguém que queira mandar em nós??????? É aproveitar e fartar, vilanagem!
Hoje, no Jornal de Negócios, numa secção carregada do negro da crise que afecta(rá) os portugueses surge uma «pérola» que revela a verdadeira face da crise e das opções políticas e de classe que estão associadas à tão anunciada (in)evitável austeridade:
Risco dos depósitos na banca? Nenhum!
Risco dos certificados de aforro e do tesouro? Poderá colocar-se que, perante a necessidade de reestruturação da dívida o Estado não cumpra os compromissos assumidos com os aforradores.
Como se não fosse possível distinguir os pequenos aforradores privados que aplicam as suas pequenas poupanças no financiamento do Estado.
fica muito claro que o tal «empréstimo», a tal «ajuda» externa, serve mesmo para financiar os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros alemães, franceses e nacionais. Para garantir as respectivas rendas os seus representantes estão em Budapeste a discutir o quinhão de cada um, tal como os abutres esperam pelo último suspiro do efermo.
Como sabemos que a necessária alternativa é possível, vamos afirmá-lo na rua Augusta, nos muitos centros de trabalho e ruas por esse país fora, hoje, amanhã e depois...
Ministro de um Não Governo Belga? Que importa? O capital não tem Pátria nem Mátria, pelo que Didier Reynders é mais um venerando do sistema.
Amanhã na Rua Augusta. Depois...depois logo se verá!
Tanta interferência, tanta ingerência, impossível continuar a aceitar.
Um beijo.
Nós somos os que menos mandamos em Portugal.
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