As "espetativas"...

Parecia terem sido criadas algumas expectativas (ou espetativas... se for esta a grafia resultante de um novo acordo político-hortográphico) relativamente ao Conselho de Ministros de ontem. Afinal... pim!

Dali ainda não saiu nada, além da estatística sobre as "horas de trabalho", nem  há expectativas sobre o que possa vir a sair porque dali não se espera nada, ou espera-se o que já saiu, em antecipação. O País desinteressou-se de formalismos e verbalizações porque já começou a valorizar o que conta, o cerne das questões... porque o atingiram no osso.

Mais Portas ou menos Passos, sai Relvas ou continua Gaspar (e mais outros "reis magos" que revelaram, à exaustão, só terem prendas indesejáveis para dar), não interessa muito. Só o que possa mesmo alterar o rumo.

Entre o como vamos sair desta? e o que vai sair dali (daquele Conselho)?, a primeira formulação tem muito mais interesse, dir-se-ia mesmo que a segunda interessa pouco... vejam-se as primeiras páginas dos jornais. Nos assépticos corredores e salas da Presidência do Conselho (de ministros), ausentes as moscas, escolheu-se não abrir a boca.

é preciso endireitá-lo

(mais?... safa!)