Marcha contra o desemprego de 5 a 13 - hoje, 9

A Marcha Contra o Desemprego 

está, hoje, 

nos distritos de Coimbra, a Norte, 

e de Évora, a Sul.

Coimbra / Figueira da Foz

Entre as 07.45  e as 11.00 horas, a Marcha Contra o Desemprego percorreu as ruas da cidade de Coimbra, desde a Zona Industrial de Coimbra e o "Portugal dos Pequeninos". Às 10.15, na Praça 8 de Maio, o Secretário-geral da CGTP-IN participau numa Conferência de Imprensa e às 10.30 horas, num encontro com o Presidente da Câmara, faz entrega de um dossier sobre a situação social no concelho.

Da parte da tarde, na Figueira da Foz, às 14.30 horas, Arménio Carlos profere uma intervenção. A Marcha tem um percurso pela cidade até às Doca Pesca (17.00 horas) onde haverá encontros com os trabalhadores da COFISA (conservas de peixe) e dos estaleiros Navais do Mondego.

Évora (distrito)

A Marcha desloca-se hoje aos concelhos de Arraiolos, Montemor-o-Novo e Vendas Novas, atravessando a planície alentejana, sendo de salientar a realização de duas Tribunas Públicas, respectivamente em Arraiolos, às 09.30 e, em Vendas Novas, às 16.30 horas.

Arménio Carlos exige 

"pedido de desculpas do Governo"

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9 Outubro

Integrada no programa da Marcha Contra o Desemprego, na sua intervenção, Arménio Carlos, na Praça 8 de Maio, junto da Câmara de Coimbra, afirmou que sobre o “pacotão monumental de impostos”, os seus  “responsáveis – o PM e o Ministro de Estado – ” só têm “de pedir desculpa aos portugueses e abandonar o Governo”.

Também presente na iniciativa, que mobilizou hoje centenas de pessoas na passagem por Coimbra, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, disse que a redução dos contratados anunciada hoje para a administração pública deverá afectar entre dez mil a 15 mil docentes.

“É uma espiral que não tem fim, o Governo, um dia destes, não tem professores para nas escolas continuar um trabalho indispensável”, considerou, afirmando que “o que está em causa é o desmantelamento do Estado social”.