Enquanto a discusssão na especialidade nos aproxima do dia 27 de Novembro, e se dá notícia do 6º exame da troika, é oportuna uma (re)olhadela ao que o OE para 2013 propunha e que, mais cosmética menos pó de arroz, a maioria vai insistir em aprovar.
Na classificação por funções do Estado (a que dedico alguma atenção desde há anos, e posso dizer décadas..., particularmente desde os PECs) está lá, em marcha acelerada, a "refundação do Estado".
O "ponto da situação em discussão" atribui 10,0% dessas despesas a Funções Gerais do Estado (e são os "serviços gerais da administração pública" mais a "defesa nacional" e a "ordem" públicas), 15,5% para as Funções Sociais (educação, saúde... essas "coisas", com tendência para o acréscimo da parte a classificar como caridadezinha), 4,0% para as Funções Económicas (o "sector público" que constitucionalmente deveria ser o "motor da economia" e enquadrar os sectores "privado" e "cooperativo") e 70,5% para Outras Funções (67,9% do total das despesas e 96,3% das despesas dessas "outras funções" são as Operações da Dívida Pública - onde se incluem os crescentes e tentaculares custos das "ajudas" que resultam da destruição da nossa economia).
Um "monstro" a crescer, que tudo esmaga, e a que é preciso, urgentemente, pôr um travão!
1 comentário:
O valor da rubrica Outras Funcoes,ê a nossa desgraca.O OE2013 vai ser
,na prâtica,um terremoto com impacto imprevîsivel.
Bjo
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