Crianças assassinadas no ataque de Israel contra Gaza
Agressão a Gaza:
o mundo não pode mais tolerar isso,
diz Dilma
A presidenta telefonou ao secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, e pediu a
convocação extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para deter
o "uso desproporcional da força" por parte de Israel, no massacre aos palestinos
na Faixa de Gaza; no dia de ontem (18) prédio residencial foi atacado e quatro
crianças foram assassinadas.
Enquanto os Estados Unidos e o
Reino Unido legitimam os ataques de Israel contra alvos civis na Palestina, a
presidenta Dilma Rousseff se levantou para condenar o "uso desproporcional da
força" por parte do Estado judaico e a inércia da ONU frente ao conflito. A
pedido do presidente do Egito, Mohamed Mursi, ela telefonou, na noite deste
domingo (18), para o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, pedindo a
convocação extraordinária do Conselho de Segurança na busca de um cessar-fogo na
Faixa de Gaza.
"Em qualquer assunto, como foi no caso do Congo, o
Conselho de Segurança da ONU se reuniu imediatamente. Mas quando se trata do
Oriente Médio, nada. Não dá para continuar esta inércia no tratamento do Oriente
Médio", disse Marco Aurélio Garcia, assessor especial da
Presidência.
Diante da gravidade dos ataques no dia de ontem (18), o
Governo brasileiro também não descarta em assumir um papel mais central na
questão como mediador. Um bombardeio por parte de Israel atingiu um prédio
residencial, matando 11 civis, entre eles, quatro crianças.
A agência
Reuters informou que pelo menos 11 civis palestinos, incluindo quatro crianças,
foram mortos neste domingo (18), após um ataque aéreo israelense contra um
prédio na Faixa de Gaza, no pior ataque por parte do Estado judaico em cinco
dias de confrontos.
Israel sinalizou que uma possível invasão terrestre
na área controlada pelo Hamas poderia ser o próximo passo para uma maior
ofensiva, buscando interromper ataques com foguetes por militantes palestinos no
Estado judeu.
Neste domingo (18) Israel interceptou três foguetes
disparados a partir da Faixa de Gaza contra a sua capital comercial, Tel Aviv.
Uma pessoa foi ferida por escombros após a destruição de um dos
projéteis.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que, mesmo que
Israel tenha o direito de se defender, seria "preferível" evitar uma invasão
terrestre que provocaria uma escalada militar na Faixa de Gaza, um estreito
densamente povoado. A ofensiva terrestre poderia criar mais vítimas e provocar
uma condenação internacional, disse Obama.
Um porta-voz do Ministério do
Interior em Gaza, controlado pelo Hamas, que um míssil israelense destruiu um
prédio de três andares, matando 11 pessoas, todas civis. Médicos disseram que
quatro mulheres e quatro crianças estão entre os mortos.
de o vermelho
Com informações
do portal 247
7 comentários:
Como é justificável uma agressão desse tipo? E o bonzinho do Obama ainda aceita que Israel tenha o direito de se defender dos foguetes artesanais de um país por ele ocupado!!!!
Tantos crimes cometidos por este mundo dominado pelo poder económico!!!!!
Um beijo.
http://www.youtube.com/watch?v=aKucPh9xHtM
Com tradução em espanhol:
http://www.youtube.com/watch?v=neYO0kJ-6XQ
Não podemos permitir que continue a acontecer.
Cada vez mais gente se afasta dos criminosos e de quem os apoia.
Um abraço,
mário
Há quantas décadas dura este crime da "sifilização" ocidental?
Não há palavras (publicáveis) para classificar a actuação dos fascistas do governo israelita!
Abraço.
"A minha pâtria ê uma corda de estender a roupa para os lencos de sangue derramado a cada momento."
(Mahmud Darwich)
(O poeta da Palestina)
Bjo
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