sábado, novembro 03, 2012

Tarefa patriótica e de esquerda

Está instalado na sociedade portuguesa um debate sobre o que somos, onde estamos, o que queremos ser.
Um debate com variadíssimas formas de se manifestar (verbo adequado!), desde a conversa à mesa familiar à manifestação que enche um Terreiro do Povo, passando por i) quem o quer fechar em gabinetes, entre-si ou, até, com a "ajuda" de "convidados" estrangeiros, representantes do capital financeiro e ii) quem o quer aberto, a caminho do seu Congresso e nas páginas do seu jornal. É sobre este que quero deixar uma nota.

Como em todos os congressos anteriores, o PCP abriu, há semanas, as páginas do seu jornal, para que fossem uma Tribuna do Congresso.
Não é suficiente, para o PCP, o modo como são elaborados os documentos a serem apresentados, susceptíveis de alteração, nos dias/"momento" da realização do Congresso: eles estão a circular, em fases consecutivas e consequentes, propostos e abertos a discussão e a alterações, durante muitos meses, nas organizações do Partido, Acrescenta-se um período em que, no avante!, se abre uma tribuna onde quem não seja do Comité Central, pode (e deve!) vir participar na discussão, dar a sua opinião, contribuir ainda e assim. Têm sido dezenas e muito variadas as contribuições.
Difícil é arranjar tempo para tudo ler como merece ser lido: reflectidamente. Muito poderá ficar por ler, por estudar. Até porque, além de tudo o referido - organizações e "tribuna" -, onde um militante estiver (aqui, por exemplo) se deve sentir "em tarefa". Patriótica e de esquerda. Tendo em atenção a realidade, como ela está a evoluir, e a base teórica que lhe serve de guia para a confrontar e dar o seu contributo (ínfimo que lhe pareça, ou a outros pareça) para a transformar.
Não se está a fazer proselitismo. Está a dizer-se o que é!... e está a ser.

Uma coisa é também certa. Os organismos executivos que vão sair do novo Comité Central que for eleito (e este também, claro) vão ter muito material para apoiar a sua actividade. Que deverá continuar em elaboração colectiva, depois de 2 de Dezembro. Na esquerda, patrioticamente.

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

O Congresso do PCP é amplamente participado. A linha que dele sairá resulta de muitas opiniões de todos os militantes que pretendam fazê-lo.Por isso o PCP é um Partido Democrático tanto na sua essência como no seu trabalho.

Um beijo.

Graciete Rietsch disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Justine disse...

Hoje também foste a Lisboa em...tarefa patriótica/patriárquica:)))))