segunda-feira, abril 01, 2013

Diário e agenda


Páginas de dias de agora, desta manhã:

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Pelo meu lado, vou começar por dar andamento ao tratamento do relatório do PNUD, que ontem não começou nada mal, e preparar-me para uma sessão na quarta-feira, em Oeiras, já na agenda do avante! desta semana.

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Vou decerto fazer “a história”, a crónica (recuso-me a dizer "mnarrativa"!), e pegar no que me tem andado a incomodar… pessoalmente.

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E não é que tanto se questione a presença no euro, evidentemente, que até acho óptimo, mas o apagar das nossas posições, de análise, previsão e prevenção, particularmente as minhas.
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Que me incomoda ter de publicitar, como se estivesse em relações públicas de mim próprio, o que me desagrada e, aliás, faço desastradamente,

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Porque não faço essa “tarefa” de auto-promoção convictamente? Talvez.

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Mas lá terão de vir os meus repetidos (para mim) livro de 1994 – essa “estranha” edição de autor do Décadas da EUropa –, com os elucidativos quadros com o que era dito para ser a passagem do ecu para o euro a 12 e foi ao contrário, e a declaração de voto de 2 de Maio de 1998.

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Além, claro, do Não à Europa.

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Tanta coisa para dizer (e alguma para não ser dita, para ser como nos casamentos formais e religiosos… cale-se para sempre quem agora não falar).

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Mas eu falei, e sinto uma enorme tranquilidade por o ter feito.

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Ainda um dia hei-de teatralizar – sem os não-ditos... – a leitura da declaração de voto “não à moeda única” na sala quase vazia do PE em Bruxelas, com toda a malquista solenidade que só eu lhe emprestei… pois se era o actor principal!
  
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Vive-se para se viverem coisas destas.

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E agora, 15 anos depois, arauteiam-se livros que teorizam como "descoberta" o que foi negado e anatematizado quando todos (não foi, nem é, o caso do Ferreira do Amaral!) euforizavam com a chegada do euro e do BCE.

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Seria útil e até agradável se não fossem, também, a tentativa de apagarem, rasurarem, as nossas/colectivas e  oportunas e bem fundamentadas posições.

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Lá vou a Oeiras. Falar para umas escassas dezenas (e “vivó velho” se assim for…) contra os milhares que vêem televisão e lêem os expressos, e assim são (des)informados e formatados.

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Mas que chegarão lá, ao sítio certo na altura certa!

4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Coerência é o que representam as tuas intervenções, além de estudo e conhecimentos.

Um beijo.

miguel disse...

nem que falasses apenas para uma. a resistência é assim mesmo. mesmo quando é de massas, é sempre menor que a torrente da ofensiva. caso contrário não era resistência, era revolução.

grande abraço e votos de bom debate.

Rogério G.V. Pereira disse...

Vamos lá a ver se te conseguimos a surpresa de uma casa cheia de gente atenta...

até quarta, camarada

Olinda disse...

Votos ,para que a iniciativa contribua para elucidar os participantes,que serao sempre multiplicâveis.

Um beijo