O mundo, o nosso pequeno mundo, o nosso pequenino mundo de gente atenta e preocupada, adormeceu ou acordou perplexo. Aconteceu o inesperado... ou seria, antes, o/um previsível?
O Mundo enredou-se numa teia que faz com que sejam as gentes que, perante a insuportabilidade do que está, escolham um personagem como Trump para presidente dos Estados Unidos.
Na minha mundivivência, no meu infinitesimal mundo, com a adoptada opção - tornada obsessão - de querer entender o tempo que vivo enquanto momento do processo histórico, lembro o que senti quando confrontava outras escolhas, em democracia representativa no capitalismo, como as de Reagan, Tatcher, Buch(s). Não dos nomes, não dos/das personagens mas do que simbolizavam - ou poderiam simbolizar - como escalada resultado de manipulação das massas fechadas à compreensão das necessárias transformações do Mundo.
E não quero, agora..., recorrer ao arquivo interno e lembrar o que retive da informação e estudo sobre os anos 30, aqui na Europa, e sobre as reacções, naqueles vitoriosos Estados Unidos do pós-guerra perante outras vitórias e outros caminhos abertos por estoutras vitórias.
Mal adormecido (ou mal acordado), esfrego os olhos e vejo Trump como presidente dos Estados. E o que antecedeu este facto. Quero dizer o que ele me desperta. Como catarse perante o insuportável? Como infinitesimal contributo para uma informação e reflexão colectivas. Para uma humana tomada de consciência.
1 comentário:
É necessário analisar,a frio,o que aconteceu!Digamos,que a vitória de Trump sobre os neocons,caíu como uma bomba na engrenagem do poder global.Bjo
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