NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP
PCP condena o bombardeamento dos EUA, Reino Unido e França contra a Síria
O PCP condena com a maior firmeza o bombardeamento contra a República Árabe Síria perpetrado pelos EUA, Reino Unido e França e com o apoio ou aval da NATO, União Europeia e Israel.
Este inaceitável acto de agressão contra a Síria, em flagrante violação e afronta à Carta das Nações Unidas e ao direito internacional, foi realizado sob o pretexto de uma alegada e não comprovada utilização de armas químicas em Douma, cuja responsabilidade a Síria rejeita, tendo-se disponibilizado a contribuir para o cabal apuramento do que efectivamente se passou.
Assume particular e esclarecedor significado que este bombardeamento dos EUA e seus aliados, tenha sido efectuado no momento em que peritos internacionais chegam à Síria para investigar a alegada utilização de armas químicas em Douma.
O PCP recorda que os EUA, o Reino Unido e a França foram responsáveis por guerras de agressão com o seu brutal legado de morte, sofrimento e destruição, sob o pretexto de escandalosas e graves falsidades e mentiras, como as inexistentes “armas de destruição massiva” no Iraque ou os infundados “massacres da população” na Líbia.
Este ataque representa um novo e grave passo na operação de agressão e destruição da Síria, indissociável das derrotas infligidas pelo povo sírio, com o apoio da Rússia e outros aliados, aos grupos terroristas criados e apoiados pelo imperialismo, dirigido pelos EUA.
O PCP alerta para as imprevisíveis e perigosas consequências de uma escalada de provocação e de agressão contra a Síria e o seu povo.
O PCP repudia a posição do Governo português e considera que, no respeito pela Constituição da República, Portugal se deve demarcar deste inaceitável acto de agressão, pugnar pelo fim da agressão à Síria e apoiar as iniciativas em curso para o diálogo e a paz.
O PCP apela à solidariedade com a Síria e o seu povo que, enfrentando desde há sete anos a bárbara agressão do imperialismo norte-americano e seus aliados, resiste e luta em defesa da sua soberania, da independência e integridade territorial da sua pátria, do direito a decidir, livre de quaisquer ingerências, o seu destino.
1 comentário:
Tudo dito!
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