- 21 DE SETEMBRO
itos internacionais, o
não recurso à força ou à ameaça do recurso à força nas relações internacionais,
o desarmamento geral, simultâneo e controlado.
É na concretização destes princípios que será
possível salvaguardar a paz e a segurança no mundo, hoje seriamente ameaçadas
pela ação daqueles que afrontam, de forma clara, as normas de convivência
pacífica entre os povos e os Estados alcançadas e estabelecidas no Direito
Internacional após o final da Segunda Guerra Mundial. Cabe aos povos do mundo,
através da sua mobilização, união e ação organizada, fazer com que os governos
os implementem e defendam.
O CPPC considera esta relevante data como um
momento para continuar a desenvolver a sua ação de esclarecimento sobre as
graves ameaças que pairam sobre a Humanidade e a mobilizar para as iniciativas
em que se reclame, nomeadamente junto das autoridades portuguesas, a tomada de
efetivas medidas em defesa da soberania e da paz, entre as quais e em coerência
com o espírito e letra da Constituição da República Portuguesa:
a não participação de forças portuguesas em
operações de agressão contra outros povos;
a defesa nas organizações internacionais em que o
estado português participe do direito dos povos a decidir soberanamente o seu
caminho, rejeitando agressões, ameaças, chantagens e bloqueios económicos e
financeiros;
a assinatura e ratificação por Portugal do Tratado
de Proibição de Armas Nucleares, que visa a eliminação deste armamento de
destruição generalizada;
a não participação de Portugal no reforço e
expansão da NATO e a defesa da sua dissolução;
o não envolvimento de Portugal no processo de
militarização da União Europeia e a defesa da sua reversão.
Para o CPPC, estas são algumas das medidas que
Portugal poderia e deveria implementar e que contribuiriam, e muito, para o
avanço do desanuviamento das relações internacionais, da construção da
confiança mútua, da salvaguarda da paz e da segurança, da relação de amizade e
cooperação entre os povos.
Medidas tão mais importantes, quando os EUA e seus
aliados promovem o aumento drástico das despesas militares, lançam uma nova e
perigosa corrida aos armamentos, disseminam bases e instalações militares por
todo o mundo, desestabilizam e agridem militarmente e economicamente diversos
Estados soberanos, apontam a China e a Rússia como seus adversários
estratégicos – visando assegurar o controlo de recursos, mercados e regiões de
importância geo-estratégica e impor a sua supremacia económica, tecnológica,
militar, informacional e ideológica e, desta forma, a sua hegemonia mundial.
O CPPC apela a todos ao amantes da paz a que se
mobilizem e participem nas diversas iniciativas que, neste dia e nos seguintes,
se irão realizar na defesa da paz, da cooperação e do progresso social, da
soberania e dos direitos dos povos.
Pela Paz todos não somos demais!
Direção Nacional do CPPC
1 comentário:
A nossa Constituição da República Portuguesa defende a dissolução dos blocos político-militares e preconiza a criação de um sistema que assegure a Paz entre os povos.Cumpra-se a CRP e logo defendemos a PAZ.Bjo
Enviar um comentário