sexta-feira, setembro 20, 2019

DIA INTERNACIONAL DA PAZ


DIA INTERNACIONAL DA PAZ 
- 21 DE SETEMBRO

Neste 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) apela ao empenhamento e mobilização em defesa dos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas e na Constituição da República Portuguesa, como a soberania e os direitos dos povos, a igualdade soberana dos estados, a solução pacífica e negociada dos conflitos internacionais, o não recurso à força ou à ameaça do recurso à força nas relações internacionais, o desarmamento geral, simultâneo e controlado.

É na concretização destes princípios que será possível salvaguardar a paz e a segurança no mundo, hoje seriamente ameaçadas pela ação daqueles que afrontam, de forma clara, as normas de convivência pacífica entre os povos e os Estados alcançadas e estabelecidas no Direito Internacional após o final da Segunda Guerra Mundial. Cabe aos povos do mundo, através da sua mobilização, união e ação organizada, fazer com que os governos os implementem e defendam.

O CPPC considera esta relevante data como um momento para continuar a desenvolver a sua ação de esclarecimento sobre as graves ameaças que pairam sobre a Humanidade e a mobilizar para as iniciativas em que se reclame, nomeadamente junto das autoridades portuguesas, a tomada de efetivas medidas em defesa da soberania e da paz, entre as quais e em coerência com o espírito e letra da Constituição da República Portuguesa:

a não participação de forças portuguesas em operações de agressão contra outros povos;
a defesa nas organizações internacionais em que o estado português participe do direito dos povos a decidir soberanamente o seu caminho, rejeitando agressões, ameaças, chantagens e bloqueios económicos e financeiros;
a assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, que visa a eliminação deste armamento de destruição generalizada;
a não participação de Portugal no reforço e expansão da NATO e a defesa da sua dissolução;
o não envolvimento de Portugal no processo de militarização da União Europeia e a defesa da sua reversão.

Para o CPPC, estas são algumas das medidas que Portugal poderia e deveria implementar e que contribuiriam, e muito, para o avanço do desanuviamento das relações internacionais, da construção da confiança mútua, da salvaguarda da paz e da segurança, da relação de amizade e cooperação entre os povos. 

Medidas tão mais importantes, quando os EUA e seus aliados promovem o aumento drástico das despesas militares, lançam uma nova e perigosa corrida aos armamentos, disseminam bases e instalações militares por todo o mundo, desestabilizam e agridem militarmente e economicamente diversos Estados soberanos, apontam a China e a Rússia como seus adversários estratégicos – visando assegurar o controlo de recursos, mercados e regiões de importância geo-estratégica e impor a sua supremacia económica, tecnológica, militar, informacional e ideológica e, desta forma, a sua hegemonia mundial.

O CPPC apela a todos ao amantes da paz a que se mobilizem e participem nas diversas iniciativas que, neste dia e nos seguintes, se irão realizar na defesa da paz, da cooperação e do progresso social, da soberania e dos direitos dos povos. 

Pela Paz todos não somos demais!

Direção Nacional do CPPC


1 comentário:

Olinda disse...

A nossa Constituição da República Portuguesa defende a dissolução dos blocos político-militares e preconiza a criação de um sistema que assegure a Paz entre os povos.Cumpra-se a CRP e logo defendemos a PAZ.Bjo