quarta-feira, setembro 02, 2020

DE/POR OUTROS LADOS DA FESTA

 De que festa? Ora de qual “havera” de ser?… da FESTA.

Como (quase) todas as manhãs, começo pelo que me entra em casa.

No expresso-curto, transcrevo das outras notícias:

 “A auditoria ao Novo Banco já está a gerar forte discussão, embora o documento ainda não seja conhecido, apenas a parte dele que foi divulgada pelo comunicado do Ministério das Finanças.

O Governo considerou o documento elaborado pela Deloitte confidencial e agora no Parlamento está a decidir-se quais as partes que se vão manter sigilosas, pelo respeito ao sigilo bancário, e quais as que devem ser conhecidas.

Do pouco que já se sabe, realce para a análise das perdas de mais de 4 mil milhões de euros que são consideradas na sua grande maioria como responsabilidade da gestão pré-2014, ou seja no tempo do Banco Espírito Santo e Ricardo Salgado.
O CDS já pediu que sejam ouvidos com urgência no Parlamento Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, e João Leão, o seu sucessor à frente da pasta das Finanças. O Bloco de Esquerda veio exigir a divulgação pública do documento.
O PS optou por lançar as culpas para o Governo Passos/Portas, dizendo que a resolução de 2014 foi deficiente, e o que se julgava que era o ‘banco bom’ afinal não o era assim tanto.
Aqui fica um resumo de tudo o que se passou politicamente ontem à volta deste assunto.”

 “… resumo de tudo o que se passou politicamente ontem à volta do assunto”, será que o PCP anda mesmo entretido com a dita festa?

Parece que não:

DECLARAÇÃO DE DUARTE ALVES, DEPUTADO

Sobre a auditoria ao Novo Banco

1 Setembro 2020

Ver


 Antes, o mesmo curto expresso-curto tinha-se atirado à Festa, como segunda notícia:

 “FESTA DO AVANTE

Aproxima-se a abertura da tradicional festa de rentrée comunista, este ano mais mediática que nunca, pelas dúvidas que levanta a realização de um evento com a concentração de milhares de pessoas em altura de pandemia.
Estivémos em reportagem junto ao local onde se realiza o Avante para perceber como as populações estão a receber a realização da iniciativa.
Rui Rio aproveitou a notícia do New York Times sobre a Festa do Avante para dizer que se no início da pandemia o nosso país era um bom exemplo lá fora, agora as coisas são bem diferentes.”

Com “reportagem junto ao local” ao dispor e tudo. E a inefável referência a Rui Rio, que no seu alto sentido de est®adista aproveitara a notícia do The New York Times, sem dizerem qual delas, se a falsa e forjada se a local do correspondente.

Mas não se ficou por aí. O curto expresso-curto foi-se à mesma sensacional, caudalosa, notícia do est(r)adista Rio e, em frases lá botou:

“Infelizmente, agora esta questão da Festa do Avante até já é exemplo negativo no estrangeiro”, Rui Rio, sobre a notícia do NYT à volta das festa comunista”

Insisto: qual notícia?  A falsa e forjada ou a local do correspondente local?

 Resolvi mudar de informante. Passei ao Público.

Logo na capa:


Depois, abunda de Festa nas páginas 6, 8, 10, 13… e fui à vida que tenho mais que fazer, a Festa não é (mas também é...) a vida e não quero que me peguem esta paranóia que “os” terá assaltado de tanto ódio ao inimigo de classe os invadir que os impede de verem o ridículo e o perigo do que fomentam.

Tive sintomas – que travei! – quando comecei a ver vermelho

Vou à Festa!...

 

para ver, sentir, viver como é que é, este ano,

A FESTA,

tal como pode ser neste tempo pandemaníaco.


2 comentários:

Justine disse...

Tudo isso é sinónimo da pandemia do ódio, da intolerância, da má-fé!

Olinda disse...

Intoxicam,mas a Festa cumpre-se!E vai ser uma Festa,este ano,de luta contra o despudor mediático.Bjo