quase-diário:
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Já lá vou…
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Se comecei pela Banca foi
porque é assunto que particularmente me preocupa, dado o facto da economia –
como eu a aprendi – se ter financeirizado e, dentro das finanças tudo se
condicionar – tecnicamente… se o posso dizer – às moedas (em processo fantasmagórico
de desmaterialização) e ao crédito, remetendo-se a banca para outras funções
que não as consignadas pela tal-outra-minha (ouso dizer) ECONOMIA.
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Mas tudo isto é matéria para
reflexão e opinião.
E, em opinião, encontra-se a
curiosa (e significativa) de que a “vacina
é o grande estímulo económico”.
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O artigo é curioso, não incomoda
lê-lo embora traduza uma ideia que há muito me assalta: a de que cada vez mais a
economia (tal como a querem) lembra a velha história da carroça, do burro e da
cenoura.
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Traduzindo: a carroça só se move
(para diante) se se lhe acenar, a quem a puxa, com a cenoura-lucro.
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Nessa perversa versão da
economia, o que fará com que a economia tão severamente atingida pelo surto
epidémico, matando ou paralisando produtores, desequilibrando precários equilíbrios
financeiros na conquistada (à custa de muita luta) segurança social, é o
resultado que possa vir a ser apropriado pela descoberta de um
produto-mercadoria que ataque ou previna a doença que o virus provoca.
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Desta situação pademónica
vamos sair, como esperam os proprietários da carroça, com a exterminação dos
mais idosos e frágeis (e não se pode exterminá-lo? – Karl Valentin), também com
a exterminação de toda a pequena e excedentária actividade absorvida pelos
maiores, pelos grandes, pelos super, pelos trans, com uma retoma para um "novo normal" (?), com
a legislação laboral ao rés do chão, com verbas piramidais transferidas dos Estados-contribuintes para os que off-shoram impostos, por via do mercado vacinador, com uma seleccionada aplicação da mercadoria vacinadora.
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Noutros termos: com uma “limpeza
à séria”, com os mais ricos mais ricos – e todos vacinados por causa dos retrovirus
(é assim que se diz?) –, com mais pobres ainda mais pobres – vacinados aqueles que
necessários forem.
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Mas, calma aí!, não será fácil!... em todo o lugar do planeta há onde se procure a vacinas e outras coisas
contra o lucro como cenoura, contra a burrice de puxar carroças com repimpados passageiros ou turistas, contra a exploração de muitos por uns poucos.
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Neste cantinho minúsculo, a
economia é a actividade dos humanos, socialmente organizados, para tirarem da
natureza – transformando-a e respeitando-a – os recursos com que se satisfazem necessidades
dos humanos, como animais que são, e outras que vão sendo criadas pelo humano
devir.
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… mas há mais…
1 comentário:
Ora bem,e este conceito de economia que respeita a humanidade e a natureza,é que há-de resistir à ganância de um sistema que só prospera os donos disto tudo.Bjo
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