Obrigado, Pedro, pelo teu poema e pela gravura que escolheste. Com o teu consentimento (tácito) e um grande abraço:
Há momentos em que não posso
Em que não sou
Macera-me o corpo
A inacção por te não ter
Por não te ouvir
Por não te ver
Ainda agora – posso jurar!
Aqui estavas
Mãos nas minhas
E promessas
E desejos
E coragem
Sonhos
Vontade
Futuro
Em tudo existias
Agora mesmo
Ou já foi ontem, mãe?
Não era tua a voz
Que me trouxe do sono?
Que me alentou?
Quem me chamou então?
3 comentários:
É dos mais belos poemas que já li sobre “A Mãe”.
Muito sentido. Comovente.
A gravura é linda.
Um beijo para todas as Mães!
Uma terna lembrança para todas as mães que, já só vivem nos nossos corações!
GR
Obrigado Sérgio e um grande abraço.
Lindíssimo. Muito obrigado. E quem é o autor?
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