Mais duas histórias (em) cem palavras em que os livros são protagonistas. Primeira:
NÃO TINHA FUTURO…
Encontraram-se, ocasionalmente, na casa de amigos comuns. Pouco amigos e raro comuns.
Trincaram entre banalidades de segundos sentidos, entre-brindaram-se com uns sumositos de sedução.
Ele achou-a gira. Ela achou-o giro.
Como tinha de ser, trocaram telefones.
No dia seguinte, ele telefonou.
Ela marcou o esperado encontro para a livraria do Centro Comercial. Bom sinal, pensou ele.
Quando ela chegou, ele ofereceu-lhe o livro-surpresa em embalagem com lacinho.
Ela riu-se, parvamente, e disse: “p’ra mim?, nem gosto nada de ler… sou mais de festas”.
Foi o único encontro deles. Ou o único desencontro.
Aquilo não podia dar nada!
Trincaram entre banalidades de segundos sentidos, entre-brindaram-se com uns sumositos de sedução.
Ele achou-a gira. Ela achou-o giro.
Como tinha de ser, trocaram telefones.
No dia seguinte, ele telefonou.
Ela marcou o esperado encontro para a livraria do Centro Comercial. Bom sinal, pensou ele.
Quando ela chegou, ele ofereceu-lhe o livro-surpresa em embalagem com lacinho.
Ela riu-se, parvamente, e disse: “p’ra mim?, nem gosto nada de ler… sou mais de festas”.
Foi o único encontro deles. Ou o único desencontro.
Aquilo não podia dar nada!
3 comentários:
Infelizmente, ainda hoje, há muitas pessoas a dizerem que não gostam de ler.
Como é possível, viver com a ausência de livros!
Ainda bem que houve
esse “desencontro”!!!
GR
QUE PENA. PESSOALMENTE ACHO QUE O CAVALHEIRO DESISTIU DEPRESSA DEMAIS... PODERIA TER APROVEITADO PARA CONQUISTÁ-LA, PRIMEIRO PARA OS PRAZERES DA LEITURA, FAZENDO PEDAGOGIA, E DEPOIS IR ENTÃO AO ENCONTRO DO GOSTO DELA PELAS DITAS FESTAS ( pelo corpo todo?? )..ehehe.
PERDEU-SE UMA LEITORA, E QUEM SABE UM LINDO ROMANCE.
Quem sabe... mas a ficção é assim.
E, na ficção, aquela beleza... era "mais para festas"! Sem segundas leituras...
Já a outra, a do encontro...
Bem, não digo mais porque apesar de ficcionista, sou suspeito.
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