quarta-feira, abril 28, 2010

"As Primeiras Fotografias" de uma cidade

Na visita à exposição Amsterdam (1845-1875) The First Photographs, no arquivo da cidade:
Se um país não pode ir à falência - pode é "ver-se grego" com o capitalismo financeiro transnacional... -, uma cidade, por mais que por nós visitada, nunca se esgota. Ela é quem a vive, os que nela nascem, nela morrem, a visitam, quem chega e parte. Quem a construiu. Neste caso, roubando-a ao mar. E quem a fotografou. Ao longo dos séculos. Desde que há fotógrafos.
Mas já antes tinha havido Rembrandt e outros (que, aliás, visitámos a seguir, nesta manhã tão cheio de Amsterdam que transbordou para a tarde...) que dela, e das gentes que ela são, nos deixaram retratos.

Amsterdam! A cidade que já foi o porto, e o comércio, e os marinheiros, e as prostitutas. Que hoje é os canais e as pontes, e os reformados decadentes, e as adolescentes belas, esbeltas, logo pesadas, deformadas, fanadas, e a rainha, a Beatriz que depois de amanhã faz anos mas já começam hoje as bebedeiras anuais a pretexto do aniversário, e que é os negócios, e a red light das janelas, e os jardins de tulipas, e os turistas.
Uma cidade de que gosto.

6 comentários:

Maria disse...

Vais apanhar aí com as laranjas todas...
(e com o resto que lhe está anexo :) )

Beijos e boas férias

Anónimo disse...

O PS e PSD estão a realizar uma operação contra os interesses nacionais lançada a partir da agências de notação que estão ao serviço do grande capital e, ao mesmo tempo que exigiu uma enérgica tomada de posição do Estado português para que se ponha fim a este verdadeiro assalto aos recursos nacionais, apelou à intensificação da luta contra o PEC e a política de direita.

Em vez de uma enérgica rejeição à operação especulativa que está a ser lançada sobre o nosso país por parte das chamadas agências de notação ao serviço do grande capital transnacional e das grandes potencias, PS e PSD estão a aproveitar este momento para irem mais longe na imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores e ao Povo português.

A concertação entre PS e PSD não irá trazer nada de novo, não irá parar com a especulação nem com o roubo que está a ser feito ao país, destina-se isso sim a aprofundar os aspectos mais negativos da política de desastre económico e social de que ambos têm sido responsáveis ao longo dos últimos 34 anos.

Considera-se necessário rejeitar veementemente pressões e ingerências externas. A grave situação em que o país se encontra, só pode ser resolvida com uma ruptura patriótica e de esquerda , e por uma decidida intervenção contra a especulação financeira, na defesa dos interesses nacionais, na valorização do nosso aparelho produtivo, na melhoria dos salários e das pensões. O momento que vivemos torna mais clara a necessidade de intensificar a luta contra o PEC e a política de direita, desde logo por uma combativa participação na jornada de luta do 1º de Maio.

Anónimo disse...

A primeira grande entrevista após o XXXIII Congresso, foi do novo Presidente,
Pedro Passos Coelho, aos “Sinais de Fogo”. Agora, ouvida por
uma grande audiência do Rádio Clube e com grande destaque no jornal
de maior circulação em Portugal (o “Correio da Manhã”) foi Miguel
Relvas, o Secretário-Geral e Porta-voz do nosso Partido, que acedeu a
esclarecer e responder a questões que, como é uso dizer-se, “andavam
no ar” e necessitavam de respostas.
Num dos assuntos mais falados e que ainda deixava algumas dúvidas,
Miguel Relvas foi peremptório: o novo PSD não vai negociar lugares com
o PS, não vai cair em negócios de influências, ou seja, definitivamente,
“acabou o Bloco Central de interesses”.
Para darmos aos nossos leitores, militantes e simpatizantes e “para memória
futura”.
E ESTA !!!!!!!!!
Fonte: "Povo Livre"

Anónimo disse...

O Governo e o PSD vão trabalhar em conjunto para responder "a um ataque especulativo sem fundamento" ao euro e à dívida portuguesa. José Sócrates anunciou a antecipação de algumas medidas previstas no PEC, após um encontro com Pedro Passos Coelho.
EhEhEhEhEh... pinóquios cuidado com eles.

joaopft disse...

José Sócrates e Pedro Passos Coelho São os nossos Dupond e Dupont (personagens do Tintim).

"Os Dupondt não são sábios, é o mínimo que se possa dizer. Acumulam um número impressionante de quedas, deslizes e acidentes. Cúmulo da estupidez, seguem mesmo o seu próprio rasto, no deserto. Esta desorganização total reflete-se também na sua linguagem. Especialistas em lapsos e outros pleonasmos, entre os seus aforismos mais notáveis estão "Eu diria mais" e "silêncio e boca fechada".

Hergé disse numa entrevista ter um propósito bem definido quando criava os Dupondt: mostrar essa categoria de pessoas que, "porque o dever pressupõe o impor", prejudicam sem particulares dilemas de consciência um amigo, e põem a seu desempenho profissional acima da sua humanidade."

(Adaptado da Wikipedia)

Carla disse...

Também amo amesterdão... as suas gentes, a sua forma de estar, a sua cultura e principalmente a sua beleza... politicas à parte amesterdão até seria uma das 7 maravilhas do meu mundo.
Carla