A coisa por aqui (e por aí, e por ali, e por acolá…) está preta.
Veja-se que o grande tema das páginas de economia, perdão, dos negócios é a saída de Portugal do euro! E com problemas formais curiosos como aquele do novo tratado (o de Lisboa) permitir que um Estado-membro deixe de ser membro da União Europeia mas não União Económica e Monetária, isto é do euro e Banco Central Europeu.
Ao que isto chegou! E assim, de um momento para o outro.
Veja-se que o grande tema das páginas de economia, perdão, dos negócios é a saída de Portugal do euro! E com problemas formais curiosos como aquele do novo tratado (o de Lisboa) permitir que um Estado-membro deixe de ser membro da União Europeia mas não União Económica e Monetária, isto é do euro e Banco Central Europeu.
Ao que isto chegou! E assim, de um momento para o outro.
O PR, com aquela sua fluência e riqueza conceptual a que nos habituou, já veio falar de (avisando sobre) especuladores, dpois de ter afirmado a pés juntos que a nossa situação nada tinha a ver com a da Grécia quando se estava mesmo a ver que tinha tuso a ver.
E um secretário de Estado (do orçamento) disse de microfone aberto, sem papas na língua nem contenção nas imagens, que “se olharmos para esta situação como aquela actividade predadora das aves de rapina ou de animais ferozes que vão à caça, é claro que, quando é eliminada uma das presas, o apetite dos mercados não desaparece, há mais tentações para atingir outro país».
Estava a falar - estamos a falar! - de (e a misturar o) quê?
“Uma das presas” eliminada será a Grécia, as “aves de rapina ou animais ferozes que vão à caça”, em “actividade predadora” serão os especuladores com “o apetite (voraz, insaciável) dos mercados”, as “tentações” (das aves de rapina ou animais ferozes) para “atingir outro país” dirigem-se a Portugal. Certo? Ele lá sabe do que, e como, fala!
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Estava a falar - estamos a falar! - de (e a misturar o) quê?
“Uma das presas” eliminada será a Grécia, as “aves de rapina ou animais ferozes que vão à caça”, em “actividade predadora” serão os especuladores com “o apetite (voraz, insaciável) dos mercados”, as “tentações” (das aves de rapina ou animais ferozes) para “atingir outro país” dirigem-se a Portugal. Certo? Ele lá sabe do que, e como, fala!
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E a retoma?, e os trabalhadores?, e o povo?
Resta assistir, distraidamente (com o futebol, o fado e o rock-and-roll), enquanto nos vão entrando no País, em casa, nos bolsos? Enquanto o encarreirado novo vice-presidente do do BCE, um português (que honra!...), recomenda a maior cautela na acção fiscal sobre os bancos, onde, ao que parece, não se deve tocar nem com uma flor.
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Resta assistir, distraidamente (com o futebol, o fado e o rock-and-roll), enquanto nos vão entrando no País, em casa, nos bolsos? Enquanto o encarreirado novo vice-presidente do do BCE, um português (que honra!...), recomenda a maior cautela na acção fiscal sobre os bancos, onde, ao que parece, não se deve tocar nem com uma flor.
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Ó meus caros amigos!, a coisa por aqui (e por ali, e por acolá) está preta.
Mas há alternativas. Que não são os cenários com que nos inundam para que tudo fique na mesma e pior.
1 comentário:
Pois lá haver alternativas, há.
Só que são sistematicamente caladas pela comunicação social.
Amanhã lá vai mais uma distribuição de documentos...
Beijo.
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