As pessoas - há pessoas... - que me vêm dizer, como cumprimentando, quase me dando os parabénas "... ontem. vi-o (ou vi-te) na televisão...".
E nem repararam que esu estava a dizer coisas e que as coisas que estava a dizer não foram retransditas. Viram-me na televisão e pronto. Tão bom. Para mim. E para elas.
Se fosse num concurso, que importava se sabia ou não quem é o autor de D. Quixote de La Mancha! Estava lá e era uma mnagem... era o que importava. E então se ganhasse uns milhares de euros seria ouro (ou euro, o que não é o mesmo mas é igual) sobre azul (que é a cor mais usada nos cenários).
1 comentário:
Sérgio, esta tua posta exemplifica bem uma das coisas que mais te admiro e que tanta falta fazem à nossa "vida pública". E nem é a modéstia, à falta de melhor palavra, na postura perante a imprensa. É mesmo o rigor, porque o que interessa não é tanto quem diz o quê mas sim o que é dito.
Por acaso nos últimos tempos tive um par de situações em que fiz o papel de entrevistado e senti até da parte dos jornalistas o interesse em saber mais sobre o entrevistado do que aquilo que teria a dizer. E claro que assim o resultado final acabou por ser um apanhado sobre a pessoa, "quem é", com umas notas soltas sobre o assunto que motivou a entrevista. Ou seja, uma rica trapalhada. Isto é outra face daquilo que falas: a pobreza que é este jornalismo que se vai fazendo.
À falta de oportunidade para te ver ao vivo e a cores (ou na televisão, que sigo pouco) vou-te "vendo" por aqui na blogolândia. Mas sempre interessado em saber quem era esse tal de Quixote, e quem sobre ele escreveu!
grande abraço!
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