Às vezes, apetece tanto!... ouvir o Zeca.
Eu vou ser como a toupeira
Que esburaca
Penitência, diz a hidra
Quando há seca
Eu vou ser como a gibóia
Que atormenta
Não há luz que não se veja
Da charneca
E não me digas agora
Estás à espera
Penitência diz a hidra
Quando há seca
E se te enfias na toca
És como ela
Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sarjeta
Que na mão
De quem nos inveja a vida
E tira o pão
3 comentários:
Grande disco!
Tive a honra de participar na fazedura de partes deste trabalho, em casa do Zeca... e a infelicidade de não poder ir a Madrid participar na gravação do disco.
Disco que alguns "iluminados", à época, acharam fraquinho...
Abraço.
Continuar a esburacar, é preciso!
É preciso cavar fundo e destruir o que anda escondido nos abismos.
Um beijo.
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