quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Reflexões lentas - O tempo que estamos a viver

Ver os acontecimentos no Egito, e a mediatização que estão a ter (aliás bem justificada pela demensão de tragédia), como "um caso de futebol" é, talvez, mais preocupante que o caso em si. A "primavera árabe" parece um incêndio ateado por bombeiros.
No momento histórico que vivemos, tudo é mais que preocupante. Como é, também, um sinal de esperança. Ou, ao contrário, os sinais de esperança, porque de inevitável mudança, são preocupantes pelo aproveitamento perverso que deles se faz.
As pessoas, as gentes, as massas, exigem mudanças, estas são inevitáveis... abrem-se as comportas e radicaliza-se tudo como forma de nada mudar, mudando, aparentemente, tudo. Destrua-se, fascistize-se.

Quem são os provocadores?, onde estão os responsáveis pela ordem pública?, como distinguir, em determinadas circunstâncias, uns dos outros?

A nossa atenção e vigilância tem de redobrar!

3 comentários:

cid simoes disse...

Creio que o POVO já compreendeu e está a reagir bem à provocação.

Olinda disse...

Parece-me,também,que a juventude,um pouco por toda a parte,está muito confusa.Já tem o inimigo mais definido mas falta-lhe,ainda,consciencia política.

Graciete Rietsch disse...

O problema está em não conhecer quais os cordelinhos que movem e alimentam estas tragédias.

Um beijo.