16.04.2012
Ida ao Porto, ao Sindicato da Função Pública (dos Trabalhadores em Função Pública)
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Antes, ainda fiz uma “visita guiada” aos Castelos com a Anita e o Andrés Stagnaros, passeio que me agrada sempre muito, embora, desta vez, tivesse sido um pouco a correr.
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Em intenção da sessão do Porto, e também do lançamento do livro do Avelãs, antecipei a actualização do “dívida ao segundo”, que reservo para os dias 18, e comecei a preparar um "powerpoint" que ficou por completar, e em que faria a necessária destrinça entre dívida externa e dívida pública externa, e em que sublinharia que, nestes dois meses de tantas e tão crueis medidas, apenas em um caso de 16 (a Itália, na dívida pública, se verificou decréscimo, e de 0,05%!, da percentagem relativamente ao PIB).
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Esforcei-me…
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Seria para comentar, após ao comentário ao filme grego Debtocracy…
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Mas não foi (pelo menos, como era a intenção).
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No meio de reencontros sempre estimulantes e de um convívio muito agradáveis (numa sede nova!), da exibição do filme (demasiado longo para a iniciativa), antes de uma animação de cantares de Zeca Afonso por um grupo muito interessante, lá fiz a muita intervenção, algo embrulhada e sem debate.
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Fiquei insatisfeito, mas a tarefa foi cumprida, ao que parece sem reclamações.
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Mas foi complicada, e com auto-crítica nada benévola!
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A necessidade permanente de, com a lucidez de que o Rossio não cabe na Rua da Bestesga, tentar ver o que, nas circunstâncias, tem de ser dito.
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Para mais, com a tarefa de comentar um filme que tem muito que se lhe diga, por ali andei a ver se, por minha via, deixava motivos de reflexão num ou noutro ouvinte.
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Dos atentos, que muitos eram, apesar de alguma debandada após a exibição do filme naquelas condições, no meio de tanta mais coisas a acontecer e por virem a acontecer, tudo no mesmo bocado de noite.
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Fui dormir de consciência tranquila, mas algo perturbada por algumas notícias pessoais que buliram com o meu foro íntimo.
(e que para aqui não vêem
... ficam lá nos dias de agora)
6 comentários:
Por mais estranho que te pareça, gosto dessse dois gráficos:-)))))
(quanto ao relato dos teus afazeres, só apetece fazer uff,que cansaço!)
Amigo e camarada Sérgio
Gostei muito de assistir à tua intervenção e agradeço-te a oportunidade que me deste de lá ter estado.
Tive que sair antes dos cantares porque fui à sessão com a minha filha Susana que, no dia seguinte, tinha que trabalhar e anda um pouco esgotada.
Gostava de ter umas ideias mais concretas sobre as dívidas pública, externa, soberana e por isso vou fazendo consultas na Internet. No entanto fiquei mais esclarecida depois da tua explicação de ontem.
Foi pena não haver debate, mas o filme era grande e todos andam muito cansados.
O que é espantoso é que, depois das troikas, só um país em 16 tenha baixado ligeiramente a sua dívida. É mesmo a falência destas políticas.
Também concordo que,no filme, se deveria ter feito uma referência ao marxismo como tu assinalaste.
Tenho aprendido muito com o teu"blog" e com muitas sessões a que assisto. Depois tento transmitir . Não sei se terei muito êxito mas, pelo menos esforço-me.
Um grande abraço de muita amizade e consideração.
Camaradas,
De facto Marx nunca esteve tão actual como nos dias de hoje.
Tive muita pena de não puder assistir ao debate mas "ele há mais marés que marinheiros" (vermelhos, digo eu :-) )
Um grande abraço desde Vila do Conde,
Jorge
Pressenti algum desanimo ou cançasso no teu relato.Intervir perante um assunto que não se domina,é complicado.Tenho assistido a sessões em que pràticamente não há debate,mas saímos todos mais esclarecidos e com mais conhecimento.
Foi uma iniciativa muito rica e, é também uma forma de luta.
Um abraço camarada!
Vale sempre a pena lutar.
Justine - estranho?, porquê?, desejo não estar a criar-te alguma alergia...
Graciete - Foi das coisas muito boas ter-vos encontrado! Esses encontros, ainda que sempre insatisfatórios, sõa grandes estímulos e compensam os ditos sacrifícios. Concordo contigo quanto ao tamanho do filme e ao excesso de actividades quando uma delas (o convívio, o filme, o debate, os cantares)preencheria cabalmente uma iniciativa.
Uma obseervação, a corrigir informação que mal teria dado: os países que arrolei são 8 em dusa situações (dívida externa e dívida pública) o que dá 16 situações, e há transferências por passagem de parte da dívida externa que não é pública para dívida pública, numa perversa nacionalização para serem os trabalhadores/contribuintes a pagar a dívida.
Obrigado pela força que me dás... e pela exigência a que me obrigas.
Jorge - Há que falar muito de Marx e sobre Marx. Não faltarão oportunidades.
Olinda -O único cansaço que, por vezes, me toca (de leve) é físico... até porque os anos não perdoam e muitos são. Quanto a debate, neste caso concreto não havia condições por uma questão de tempo... e foi pena.
Antuã - Sempre!
Abreijos para todos.
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