sexta-feira, fevereiro 01, 2013

As responsabilidades de uma empresa fornecedora de energia eléctrica

Em sequência de post anterior sobre o debate na Assembleia da República, recebeu-se este comentário, que com muito gosto se reproduz. Até porque vem ao encontro de considerações deixadas em "questões de moral - 5" referindo artigos no avante! da semana passada, em que o mesmo tema de como um serviço público é perturbado por intempéries e como isso não é encarado como seria indispensável por uma empresa privatizada, e pelos seus gestores, cuja principal - se não exclusiva - é a da remuneração aos capitais investidos.

«Hoje, o primeiro-ministro Passos Coelho optou por não responder ao Secretário-Geral do PCP, Jerónimo Sousa, sobre a situação das famílias e pequenas empresas que, após o temporal de 19 de Janeiro, ficaram mais de uma semana sem energia.

Questionado sobre qual a acção do Estado para garantir a reposição do fornecimento de electricidade àquelas famílias, o primeir ministro, qual Pilatos, lavou as suas mãos e demagogicamente acusou o PCP de responsabilizar a privatização da EDP pelo temporal...

Não sr. primeiro-ministro! O PCP não acusa a privatização pelo temporal,
  • acusa essa opção política pelas consequências para a população da eternizaçao dos efeitos do mesmo temporal;
  • acusa a opção pela privatização pela destruição das equipas de piquete e manutenção da rede de distribuição da EDP, pela falta de meios dos sub-empreiteiros para poderem intervir e recuperar as linhas destruidas;
  • o PCP acusa o Governo por optar em garantir que a EDP distribui lucros milionários pelos seus principais accionistas em vez de garantir que em 2013 as populações e as suas empresas tenham acesso à eletricidade no seguimento de um temporal.»

Obrigado, Ricardo O.

1 comentário:

Olinda disse...

E o PCP,tem toda a legitimidade democrâtica,para questionar o governo,sobre o pêssimo servico da EDP,äs populacoes.O que se paga ä EDP ,ê obsceno e o governo tem responsabilidades pela situacao criada.


Um beijo