quinta-feira, fevereiro 14, 2013

desEMPREGO - o caso é muito sério!

A publicação, hoje, das informações do INE relativas à taxa de desemprego do 4º trimestre de 2012 faculta dados que são muito preocupantes. Em si mesmos, apesar das reservas e correcções que possam merecer, e por possibilitarem a apreciação da evolução próxima com a mesma base e os mesmos critérios.
















Por muitas pontas se pode pegar nestes dados, mesmo sem se sair do  resumo tão resumido..., E assim iráo ser trabahados. No caso deste "blog", e na sequência do que há por aqui se tratou relativamente à "população activa" (soma de "população empregada" mais "população desempregada" em condições e à procura de emprego), a evolução é muitíssimo séria.
No 4º trimestre de 2011, segundo os dados do INE, a população empregada era de 4735,4 mil e a desempregada de 771,0 mil, o que daria uma população activa de 5506,4 mil. No 4º trimestre de 2012, os números seriam de 4531,8 mil e de 923,2 mil, pelo que a população activa será de 5455,0 mil, o que representa uma diminuição de 51,4 mil,   
O que teria de ser cotejado com a emigração, e a passagem a reformados, que dão fundamento a um valor muito superior para o desemprego.
Como se acompanha esta evolução. actualiza-se o gráfico da evolução da "população activa":
Este é (apenas!) um sinal, embora muito significativo (por demográfico), de um país em queda (a chegar ao nível de há 8 anos), com desemprego, perda de empregos, emigração, envelhecimento, crescimento das desigualdades sociais e das assimetrias regionais. O caminho da humanidade não é este, não é o do empobrecimento com concentração da riqueza!

VAMOS TODOS DIZÊ-LO NO DIA 16!

3 comentários:

Maria disse...

Preocupante, dramático e desesperante para quem está nesta situação.
Vamos dizê-lo dia 16 e todos os dias que forem necessários. A ver se ouvem!

Beijo.

Graciete Rietsch disse...

A luta continua, hoje, manhã, sábado,sempre.

Um beijo.

Olinda disse...

O caminho da humanidade,nao deveria ser este,mas infelizmente,por enquanto,ê este.Assusta-me,que assim seja,mas nao vejo perspectivas de melhoras,em breve prazo.Entretanto ,vamos resistindo,pois tambêm,jâ vivemos tempos piores e,nao cruzâmos os bracos.


Um beijo