INVESTIGAÇÃO VISÃO
Ex-donos do BPN continuam
com negócios de milhões
A SLN, ex-dona do BPN, agora chamada Galilei, desdobra-se em negócios nacionais e internacionais, como se fosse apenas virtual a dívida que o Estado atribui ao grupo, superior a 1,3 mil milhões de euros
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Oliveira e Costa é o 2.º maior detentor de capital da "rebatizada" holding -
legalmente, SLN e Galilei são a mesma pessoa jurídica, mantendo-se, na
substância, o corpo acionista anterior à eclosão do escândalo do BPN -, embora
ao leme do grupo se encontre agora Fernando Lima, cuja notoriedade subiu em
flecha a partir de junho de 2011, quando foi eleito grão-mestre maçónico, do
Grande Oriente Lusitano.
Da saúde (é dona do British Hospital, em Lisboa, e das clínicas IMI) ao
turismo (por exemplo, um mega resort a construir na Lagoa dos Salgados, no
concelho algarvio de Silves, sob muita contestação dos ambientalistas), dos
condomínios de luxo (como o que, com projeto de Souto Moura, pretende fazer
nascer, já este ano, em Alcântara, na capital) à exploração de petróleo em
Angola, onde também vai arrancar, em parceria com o "gigante" alemão Heidelberg,
com uma grande cimenteira, a dinâmica da Galilei mostra-se imparável. E, por
todos os motivos, surpreendente, no mínimo.
- Leia toda a história na VISÃO desta semana, esta quinta-feira nas bancas
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4 comentários:
Como é possível ninguém de direito, não fazer nada?
Enquanto eles continuam a ganhar/roubar, o povo vai continuando a pagar.
Bjs,
GR
Ê um fartar vilanagem!O passivo do BPN,temos nôs,contribuintes,que assumir.Ê por isso,que me ponho a defender atitudes de pequenos ladroes,quando sao mortos pela polîcia.
Um beijo
Não foi aceite uma reestruturação do BPN com capitais mistos na ordem dos 600 milhões, com possibilidade do estado ser ressarcido com 1% de lucro sobre os capitais colocados para suprimir as imparidades identificadas, porque 1% era pouco de lucro e lesava os contribuintes.
Avançou-se para uma nacionalização, que não lesaria em 1€ os portugueses.
Senhor Teixeira dos Santos, Senhor Vítor Constâncio, Senhor Sócrates? Pronunciem-se. Isto é um caso de polícia, a que se seguiu uma decisão política desastrosa, baseada num parecer patético do banco de portugal, que enunciava um risco sistémico de um banco que detinha 2% do mercado português. Em 1789 matou-se em França por menos.
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