quinta-feira, setembro 26, 2019

Dia Internacional para a eliminação das armas nucleares


Divulgamos e apoiamos o Comunicado do CPPC

Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares - 26 de Setembro


Desde 2013 que o dia 26 de Setembro é, por decisão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.
Reputados cientistas alertam que a explosão de apenas um por cento das armas nucleares operacionais hoje existentes no mundo equivaleria a cerca de 4000 vezes a energia libertada pela bomba atómica lançada pelos EUA sobre Hiroxima, em 1945.

Uma explosão nuclear provoca a destruição massiva quer de seres vivos quer de estruturas inertes. Pela conjugação de diferentes efeitos, pode conduzir a morte imediata mas também a sequelas desfasadas no tempo, que afetam a saúde, quer em resultado da exposição direta às radiações quer pelos efeitos da contaminação do meio ambiente resultante da disseminação de poeiras radioativas.

Em consequência da deflagração nuclear, podem ser geradas temperaturas de vários milhares de graus Celsius na zona do impacto bem como ventos com velocidades que podem exceder 1000 quilómetros por hora. Estes efeitos levam à formação de tempestades de fogo de enorme poder destrutivo.

Alertando ainda que uma conflagração nuclear, mesmo de carácter regional ou continental, terá efeitos duráveis sobre o ambiente, conduzindo a alterações globais catastróficas no plano da meteorologia que poderão persistir por vários anos. Para lá da ação destrutiva direta das explosões nucleares, dos efeitos imediatos e dos efeitos prolongados da emissão de radiações e das poeiras radioativas, as alterações meteorológicas associadas ao chamado “inverno nuclear” – diminuição prolongada e importante das temperaturas médias no meio ambiente devido à ocultação da luz solar pelas cinzas projetadas para a alta atmosfera – reduziriam a duração ou eliminariam os períodos férteis de crescimento das plantas durante anos, levando a maior parte dos seres humanos e outras espécies animais a sucumbir à fome.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), herdeiro dos movimentos em defesa da paz surgidos no início da década de 50 do século XX – que tiveram precisamente na exigência do fim das armas atómicas uma das suas mais importantes causas e no Apelo de Estocolmo a sua maior expressão –, apoia desde sempre essa reivindicação que é tão importante para o assegurar da paz mundial e o futuro da Humanidade, e que tem hoje no Tratado de Proibição de Armas Nucleares um significativo instrumento para a sua concretização.

Este Tratado, negociado em 2017 por uma conferência das Nações Unidas e aprovado então por 122 países, necessita de ser ratificado por mais de 50 estados para entrar em vigor – até ao momento já foi assinado por 70 estados e ratificado por 26. Nenhuma das potências nucleares ou membros da NATO assinou ou ratificou este Tratado, sendo todo o processo marcado por múltiplas pressões para a sua não subscrição, vindas sobretudo dos Estados Unidos da América.

O CPPC lançou uma petição pela assinatura e ratificação deste Tratado por parte de Portugal, que recolheu mais de 13 mil assinaturas, entregues na Assembleia da República, que a debateu no passado mês de Julho.

Chamados a pronunciar-se sobre projetos de resolução que concretizavam o essencial do conteúdo da petição, PS, PSD e CDS votaram contra a adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares, optando por manter o País amarrado a «compromissos internacionais» que colidem abertamente com o interesse de Portugal, a aspiração pela paz por parte do povo português e com o espírito e a letra da Constituição da República Portuguesa – que, entre outras matérias, pugna pelo «desarmamento geral, simultâneo e controlado» e pela «dissolução dos blocos político-militares».

O CPPC considera que os desenvolvimentos mais recentes da situação internacional, nomeadamente o desenvolvimento de nova tecnologia de armamento nuclear e a desvinculação unilateral por parte dos EUA de acordos e tratados internacionais que visam a contenção de armamento nuclear, tornam ainda mais urgente a exigência da erradicação total das armas nucleares e de destruição massiva, a bem da sobrevivência da Humanidade e da vida no planeta.

A adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares constituirá um importante contributo a favor da paz e do desarmamento!

Direção Nacional do CPPC

quarta-feira, setembro 25, 2019

E O PEV?! ... e os VERDES?!


PARA LER
(em tamanho original!)
E LEMBRAR!

DESDE 1987
PRESENTE
EM TODAS
AS LEGISLATURAS
COMO...
"FORMIGUINHA"!

ELE(s) não desiste(m)... nós também não - Venezuela

Defender a soberania da Venezuela
Defender o Direito Internacional

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) repudia e considera de extrema gravidade a tentativa da Administração Trump de colocar em causa a participação da Delegação da República Bolivariana da Venezuela, designada pelo Governo venezuelano, presidido por Nicolás Maduro, à 74ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que neste momento tem lugar na sua Sede, em Nova Iorque.
Esta nova acção da Administração Trump, que conta com a cumplicidade de governos de países como a Colômbia ou o Brasil, constitui uma flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional que, a consumar-se, abriria um novo e grave precedente de instrumentalização da ONU para o suporte à ingerência, à desestabilização e à agressão contra um Estado soberano e independente – seja a Venezuela ou qualquer outro país.
Reafirmando a sua solidariedade com o povo venezuelano e a defesa da sua soberania, o CPPC considera que o Estado Português e os seus representantes junto da ONU – em consonância com os princípios da Constituição da República Portuguesa e a Carta das Nações Unidas – devem repudiar esta inaceitável manobra dos EUA, rejeitando uma qualquer iniciativa que vise colocar em causa os legítimos representantes da República Bolivariana da Venezuela, designados pelo legítimo Governo do Presidente Nicolás Maduro, à 74ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Direcção Nacional do CPPC

terça-feira, setembro 24, 2019

E o PEV? O CAPITALISMO NÃO É VERDE!


(O debate a 6, ouvisto ontem, na madrugada de hoje) 

Merece largo comentário, que não tenho disponibilidade para fazer mas fica a borbulhar, e quero apenas deixar (com ligação ao blog e ao FB), uns aponta mentes.

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O debate era a 6, com os candidatos de partidos que têm assento parlamentar actual, ao que me pareceu ser explicitado como critério.

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Então faltou um: o Partido Ecologista os Verdes!

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Falta particularmente relevante porque o tema mais actual, tornado O TEMA universal, planetário, das Nações Unidas (!), e à volta de uma encenação infantil, quase caricata, é o do AMBIENTE.

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Faltou sublinhar que há décadas existe em Portugal um partido que, não só no nome, foi criado por e para esse tema; faltou dizer que tem estado presente em todas as escolhas que se apresentam aos cidadãos como candidaturas a seus representantes em democracia… representativa

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Na FEPU, na APU, e agora na CDU.

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E se o critério era o dos partidos com assento parlamentar o PEV tem dois deputados lá (as)sentados e intervenientes!

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Faltou, na participação do Jerónimo de Sousa (aliás excelente por tão diferente, tão séria naquele “circo”), essa questão prévia, e repetir a sua oportunísima (e muito feliz) palavra de ordem O CAPITALISMO NÃO É VERDE (c.q.d.).

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E não se argumente com o pretexto coligação porque, então, perguntar-se-ia porque estava lá o CDS (ou o PSD), que têm o tal assento a partir de uma coligação que concorreu em 2015 e só por isso presente (o que nos teria poupado aquela triste "exibição" enCristada...).



... do resto se falará...

segunda-feira, setembro 23, 2019

De Maio a Setembro, na Madeira

Conhecidos os resultados mas eleições na Madeira, fomos confrontá-los com trabalhos feito após as "europeias" de Maio, a que chamámos "Sondagem nas urnas", e completámos o quadro então feito, com uma estimativa para a votação no JPP em que considerámos a votação anterior com uma margem de segurança a partir a sua votação nessas eleições:
 Deu o seguinte;
Entre essas "sondagens" - de Maio - e esta votação, observamos o seguinte:
  • uma bi-polarização evidente neste curto espaço de tempo (e em eleições bem diferentes);
  • o PSD manteria os 21 deputados que teria nas eleições de Maio, perdendo a maioria absoluta;
  • o PS aumentou 4 ou 5 deputados aos que conseguiria com as votações de Maio, à custa de 3 ou 2 deputados do BE  e de manutenção ou perda de 2 deputados do JPP, e de 1 deputado do CDS;
  • a CDU - entre Maio e Setembro - manteria o seu deputado, embora das eleições regionais tenha tido 2 e a poucos votos de 3, 

sábado, setembro 21, 2019

Eu também apoio a CDU

https://cdu.pt/2019/apoiantes


Eu apoio a CDU

·       porque há muitas décadas, na minha concepção de Vida e de História – sempre em mudança e sempre a mesma –, tomei partido pela classe operária e de todos os trabalhadores

·       porque a coligação CDU é a única lista com que coerentemente me posso identificar, sem qualquer dúvida ou hesitação

·       porque, nos estreitos limites da liberdade e da democracia por que lutei – e luto –, a lista da CDU afirma (e confirma na prática) os valores e direitos que quero contribuir para que se alarguem

·       porque os nomes em que votarei, no círculo de Santarém, para nos representarem na AR, merecem confiança, em particular o deputado eleito em eleições anteriores, de novo cabeça de lista, confirmou plenamente essa confiança de cidadão eleitor. 

sexta-feira, setembro 20, 2019

DIA INTERNACIONAL DA PAZ


DIA INTERNACIONAL DA PAZ 
- 21 DE SETEMBRO

Neste 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) apela ao empenhamento e mobilização em defesa dos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas e na Constituição da República Portuguesa, como a soberania e os direitos dos povos, a igualdade soberana dos estados, a solução pacífica e negociada dos conflitos internacionais, o não recurso à força ou à ameaça do recurso à força nas relações internacionais, o desarmamento geral, simultâneo e controlado.

É na concretização destes princípios que será possível salvaguardar a paz e a segurança no mundo, hoje seriamente ameaçadas pela ação daqueles que afrontam, de forma clara, as normas de convivência pacífica entre os povos e os Estados alcançadas e estabelecidas no Direito Internacional após o final da Segunda Guerra Mundial. Cabe aos povos do mundo, através da sua mobilização, união e ação organizada, fazer com que os governos os implementem e defendam.

O CPPC considera esta relevante data como um momento para continuar a desenvolver a sua ação de esclarecimento sobre as graves ameaças que pairam sobre a Humanidade e a mobilizar para as iniciativas em que se reclame, nomeadamente junto das autoridades portuguesas, a tomada de efetivas medidas em defesa da soberania e da paz, entre as quais e em coerência com o espírito e letra da Constituição da República Portuguesa:

a não participação de forças portuguesas em operações de agressão contra outros povos;
a defesa nas organizações internacionais em que o estado português participe do direito dos povos a decidir soberanamente o seu caminho, rejeitando agressões, ameaças, chantagens e bloqueios económicos e financeiros;
a assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, que visa a eliminação deste armamento de destruição generalizada;
a não participação de Portugal no reforço e expansão da NATO e a defesa da sua dissolução;
o não envolvimento de Portugal no processo de militarização da União Europeia e a defesa da sua reversão.

Para o CPPC, estas são algumas das medidas que Portugal poderia e deveria implementar e que contribuiriam, e muito, para o avanço do desanuviamento das relações internacionais, da construção da confiança mútua, da salvaguarda da paz e da segurança, da relação de amizade e cooperação entre os povos. 

Medidas tão mais importantes, quando os EUA e seus aliados promovem o aumento drástico das despesas militares, lançam uma nova e perigosa corrida aos armamentos, disseminam bases e instalações militares por todo o mundo, desestabilizam e agridem militarmente e economicamente diversos Estados soberanos, apontam a China e a Rússia como seus adversários estratégicos – visando assegurar o controlo de recursos, mercados e regiões de importância geo-estratégica e impor a sua supremacia económica, tecnológica, militar, informacional e ideológica e, desta forma, a sua hegemonia mundial.

O CPPC apela a todos ao amantes da paz a que se mobilizem e participem nas diversas iniciativas que, neste dia e nos seguintes, se irão realizar na defesa da paz, da cooperação e do progresso social, da soberania e dos direitos dos povos. 

Pela Paz todos não somos demais!

Direção Nacional do CPPC


quinta-feira, setembro 19, 2019

Teste-se antes de votar!

Extracto de um Jornal de campanha


Diferenças...

TINHA, AGORA MESMO, NA OBSOLETA "CAIXA DE CORREIO" POSTAL, UM PANFLETO EM QUE UM SUJEITO (ALIÁS MEU "COLEGA DE OFÍCIO"... EMBORA DE OUTRA IDADE E ESCOLA!) ME DIZ QUE O "O MEU (dele!) COMPROMISSO/É COM OS PORTUGUESES" (QUAIS?)...

'TÁ BEM! JÁ SE CÁ SABIA... 

POIS O MEU (meu!) COMPROMISSO É 

O NOSSO COMPROMISSO
É COM OS TRABALHADORES 
E O POVO PORTUGUÊS!

Estamos entendidos...

quarta-feira, setembro 18, 2019

https://www.facebook.com/coimbra.cdu/videos/379516909617672/

Recorte da imprensa


segunda-feira, setembro 16, 2019

sábado, setembro 14, 2019

Social-democracia e... luta de classe!




OH!... se dá!


Sondagens e... silêncios!

Eis que surge, em toda a força, a mistificação da sondagens
Com toda a força que é dada à "informação". Manipulada para manipular.
Parece tudo ter sido preparado, esquematizado. 
E tê-lo-á sido, ainda que não num gabinete de espertos experts, com régua, compasso e excel. Mas resultado de uma dinâmica das forças sociais na sua permanente e variável correlação.

E os silêncios. Como o caso caricato  de apresentar resultados e comentários sobre os lugares primeiro (PS), segundo (PSD) e terceiro (BE), e a competição para o quinto e sexto (entre o PAN e o CDS). Sem uma palavra, uma vírgula..., sobre o quarto (a CDU?,.. brrrr!, cala-te boca!).
O silêncio depois das afirmações mentirosas, caluniosas, algumas condenadas por quem regula (ou devia), nenhuma desmentida como a lei manda com igual volume e alcance. Depois de outros silêncios como a selecção do que dizer ou mostrar porque não pode ser escondida porque não pode ser calada uma Festa como aquela.

Siga a dança! E continue a luta... 

terça-feira, setembro 10, 2019

absurdos semióticos


  1. dizem umas certas leituras das estatísticas que tem sido um partido chamado Partido Social-Democrata (PSD) a impedir a maioria absoluta do PS... que é partido social-democrata!
  2. quando parecia estarem de "contas certas" vem um Bloco de Esquerda" baralhar tudo e dizer que também é social-democrata, isto é, ele é tudo que dê votos...
  3. e quantos votos de eleitores do partido da foice e martelo se têm desviado ou perdido, desde 1975 (há 44 anos e dezenas de actos eleitorais!), por ter sido colocado a cruzinha onde está uma "coisa" que usa a foice e o martelo como símbolo?


                             e
















segunda-feira, setembro 09, 2019

Não há FESTA como esta!... Prová-lo?.... É a FESTA, estúpidos.

No regresso da Festa, quase faz sorrir o início de uma notícia (?):

O PCP diz que não há festa como esta. Trata-se, claro, de um slogan que fica no ouvido e que ajuda a vender bilhetes, mesmo que seja difícil de provar.



É o veneno que é destilado em cada parágrafo, 
em cada frase, 
em cada palavra, 
em cada silêncio.
Não há jornalismo como este! 
É tão fácil de provar!

sexta-feira, setembro 06, 2019

disse, repito e repetirei: NÃO A INTERPRETAÇÕES E INTERPRETATIVOS -

de as palavras são armas

Não se pode aceitar que se adopte, quase consensualmente, 
a designação de Estado Novo para o período de 1926 a 1974 
que, até constitucionalmente (no preâmbulo da CRP),
 se define, 
sem ambiguidades e resistindo a todas as revisões, 
como “Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo”, 
de que se teria libertado em Abril de 1974.

quinta-feira, setembro 05, 2019

A FESTA DO LIVRO



Serão lançados na Festa do Livro mais dois livros da Edições Avante!:
O último volume de discursos de Álvaro Cunhal, entre 1995 e 2003, com importantes reflexões sobre democracia, soberania, o comunismo, o Partido e o futuro, e o documento «Coimbra – Dois anos de Luta Estudantil», publicado pela primeira vez há quase 50 anos, que evidencia com rigor os traços fundamentais de um dos mais massivos, duros e prolongados confrontos dos estudantes portugueses com o fascismo, e o empenho e firmeza do PCP nessa luta.
Este último será apresentado no Sábado, pelas 22h00, no nosso Auditório.

A Festa do Livro
na Festa do Avante! 
é já este fim-de-semana!


Este é, sem dúvida, um lugar muito especial na Festa do Avante!
Espaço para muitas expressões literárias, da poesia ao teatro, do ensaio à literatura infantil, tudo isto enriquecido por debates, apresentações, autógrafos, oficinas e, sobretudo, um grande convite à leitura e à reflexão, confirmando que o livro é um bom camarada.
 

Na programação do Auditório da Festa do Livro, chamamos a atenção para três debates que se vão realizar no sábado:
Às 16 horas, um debate com o título A Europa em Questão, com a participação de João Ferreira, António Avelãs Nunes e Miguel Viegas, a partir de livros destes autores, nomeadamente A União Europeia não é a Europa;
Às 17h30, um debate sobre A política patriótica e de esquerda, com a participação de Vasco Cardoso com referência ao livro Alternativa Patriótica e de Esquerda;
E às 22 horas, um debate sobre A luta da juventude nos últimos anos do fascismo, durante o qual Jorge Seabra irá apresentar o livro Coimbra, Dois Anos de Luta Estudantil, e que contará também com a presença de José Veloso e João Frazão.
 

Como vem sendo hábito, estarão presentes escritores para conversas descontraídas e informais sobre a sua vida e obra, bem como para sessões de autógrafos.
Também por lá estarão para autografar os seus livros:
Ágata Pereira, Ana Margarida de Carvalho, António Avelãs Nunes, Arlindo Fagundes, Armando Sousa Teixeira, Carlos Tomé, Catarina Sobral, Cláudia Dias, Cristina Nogueira, Domingos Lobo, Fausto Neves, Fernando Correia, Francisco do Ó Pacheco, Francisco Duarte Mangas, Joana Bértholo, João Ferreira, José Goulão, José Veloso, Kalaf Epalanga, Lídia Jorge, Mário de Carvalho, Mário Moutinho de Pádua, Miguel Tiago, Miguel Viegas, Modesto Navarro, Nuno Gomes dos Santos, Patrícia Portela, Pedro Estorninho, Quim Almeida, Sérgio Ribeiro, Susana Matos, Victor Correia, Vítor Pinto Basto, entre outros.


O destaque da festa deste ano vai para os 45 anos da Revolução de Abril.
Na nossa praça central poderá encontrar os livros das Edições Avante! abrangidos pela campanha que decorre este ano sob esse tema.
 


Toda a programação pode ser consultada em:
www.festadoavante.pcp.pt/2019/festa-do-livro

segunda-feira, setembro 02, 2019

COMENTA DOR(es)-3 - entrevista de Jerónimo de Sousa


COMENTA DOR(es)-3

no Expresso de 31 de Agosto
(a entrevista de Jerónimo de Sousa
e mais uns trocos)
  
A entrevista de Jerónimo de Sousa é… de ver e ler (uma, duas, três vezes?... as que forem precisas!). É um exemplo de seriedade, de humildade revolucionária, de sentido de Estado.
Contra o habitual (para com ele e outros seus camaradas), a paginação, as fotos, merecem ser vistas e – a meu ver – merecem o entrevistado.
Uma cara marcada pela idade, pela vida dura e de entrega, um homem cansado, que por vezes parece no limite das capacidades humanas mas que continua, firme e lúcido, na luta de sempre. Que se sente magoado… porque é boa gente e nem a tudo pode ficar indiferente quem boa gente é!

Para os entrevistadores, apetece-me o comentário de que, na sua postura, talvez apesar do encargo que tinham, para além da leitura que terão da vida e da sociedade, foram… correctos, profissionais, respeitadores.
Não foram usados truques, manhosices, não mostraram a cretina auto-suficiência que por aí abunda na comunicação social de dito topo.

Jerónimo, na minha leitura, esteve excelente no relativo a este mandato da AR, de que nunca será demais lembrar a sua frase histórica (não exagero!) que interrompeu as felicitações de António Costa a Passos Coelho pela “vitória” deste nas eleições de 2015 (como se as legislativas fossem o que não são!), de cuja autoria, aliás, Jerónimo não reclama autoria, na sua coerente e natural modéstia. Frase que abriu um caminho que, para poder ser começo do que veio a ser, tinha de confrontar um PR politicamente reaccionário até dizer basta e medíocre culturalmente até dizer chega!
E, na sua sequência dessa frase e da “angústia” e desespero de Cavaco perante a alternativa, Jerónimo sublinhou a necessidade de um… papel, de um “acordo” que nada teve de pré-nupcial, mas sim de compromisso que só exigem os que precisam de provas escritas para acreditar que se cumprirá palavra dada ou intenção afirmada.

Tudo isto dito de forma que ajuda a reflectir (quem o queira fazer, esteja onde estiver) e se confirma nas posições sobre o futuro, sobre o que vem aí.
Em tudo está um fundo e fundamento de classe, da classe que Jerónimo quer e sabe representar, apenas me parecendo um pouco peado na afirmação explícita de que há classes de que há luta de classes. Não falta a permanente preocupação com a correlação de forças, mas este leitor/comenta dor gostaria de maior clareza (marxista-leninista) na definição da fronteira de clivagem.
Por outro lado, a entrevista, se muito me diz, e com ela reflicto e aprendo[1], não  atenua (bem pelo contrário) as preocupações pela ausência de alerta para o que pode estar para vir, para o que me esfalfo, por outras paragens e comentários, a fazer contas que desejava úteis.
E, se é certíssima a assumpção da centralidade da AR na legislatura que acaba, esta centralidade pode ficar inquinada com resultados que exijam o reforço de outras centralidades.

A propósito, nesta edição do Expresso, calhou-me (é o caso… desafiado pelo título) ler texto de Ricardo Costa de onde retiro parágrafo que será oportuno (ou não) comentar :

“O raciocínio de Boris Johnson é simples e, na origem, correto: a democracia representativa decidiu dar a palavra à democracia direta num referendo em 2016; agora tem de consumar a vontade popular” (Lenine chegou a St. Pancras, pg. 40 do Expresso).

As mangas para que daria este pano…:
·       “a democracia representativa decidiu…
o   … mas a democracia (para ser democracia…) não tem de ser representativa E PARTICIPATIVA?;
·       “(dar a palavra) à democracia direta num referendo…”
o   … mas a democracia directa é o mesmo que democracia participativa?, e o referendo é única forma (e redutora) da democracia que não é a representativa?
·       “agora tem de consumar a vontade popular.”
o   … e quantas vezes a democracia representativa, depois de decidir (!) dar a palavra (!) à democracia participativa, só assume o que esta decide (!) desde que seja o que ela já antes assumiu… antes de dar a palavra.
O que  se chama a isto? Democracia? SEM ASPAS?


[1] - e começam, hoje, os debates entre as figuras cimeiras dos partidos e coligações candidatas, fazendo esquecer que se elegem deputados por 22 círculos eleitorais, debates em que muito menos se aprende e menos se encontra matéria para reflectir (sobre o que importa, é urgente!, reflectir e aprender).

Nota pessoal - subvenções vitalícias


Porque procuro, sempre, ser coerente
Porque aceito sem reservas os estatutos do partido que sou
Porque me identifico com as suas posições relativamente às
            subvenções vitalícias

Sinto necessidade de esclarecer os meus camaradas e amigos que desconheçam porque estou na lista agora tornada pública

Quando, em 1999, não fui eleito para o PE e me reformei, coloquei, na direcção regional do PCP, a minha situação, mostrando documentadamente que o art. 34º.4 dos estatutos tinha sido cumprido no que respeita a não ter sido beneficiado financeiramente como eleito para cargos públicos, mas já o mesmo não acontecia quanto a não ter sido prejudicado, por ter interrompido a carreira de funcionário público e a carreira de docente universitário (doutorado em 1986), não me tendo candidatado e prestado provas que me estavam abertas nessas carreiras, também com reflexos muito negativos na pensão que iria passar a receber.
Pareceu-me justificar-se a subvenção a que tinha direito, e que – a meu critério – deveria ser relativa a reintegração em carreiras profissionais de quem tenha estado em tarefa de serviço público, e em regime de exclusividade como foi o meu caso.
Tal foi acordado partidariamente, e suspendi essa subvenção quando voltei ao PE, não por desejo ou vontade pessoal, em 2004 e Janeiro de 2005, tendo depois retomado a referida subvenção, aliás retirada temporariamente no âmbito das decisões da “troika”.

domingo, setembro 01, 2019

Para este domingo



Mas porque é que eu me lembrei disto?
Se me perguntarem... digo!