Por Caren Bohan e Richard Cowan
WASHINGTON, 5 de fevereiro (Reuters) - O presidente norte-americano George W. Bush propôs na segunda-feira mais de 700 bilhões de dólares para novos gastos das Forças Armadas dos Estados Unidos - a maior parte para a guerra no Iraque -, numa medida que pode prejudicar programas domésticos nas áreas da saúde e de educação.
Bush advertiu que ainda assim, mais recursos podem ser necessários para o Iraque. A declaração foi feita durante a divulgação do Orçamento norte-americano para o ano fiscal de 2008, no valor de 2,9 trilhões de dólares, que deve causar indignação entre os democratas.
Os custos da guerra no Iraque, que já dura quase quatro anos, estão se aproximando da marca de 1 trilhão de dólares. Se o Congresso aprovar a requisição de Bush, os EUA terão gastado 661,9 bilhões de dólares em combates no Iraque, no Afeganistão e em atividades relacionadas, disse o governo.
(…)
Os cortes propostos no Orçamento de Bush estão centrados nos programas de saúde, que são politicamente sensíveis.
Se aprovada, a proposta orçamentária de Bush autorizará o gasto de 716,5 bilhões de dólares em defesa até 30 de setembro de 2008, sendo 235,1 bilhões de dólares para as guerras no Iraque e no Afeganistão. Os gastos com operações diplomáticas elevarão os recursos para 245 bilhões de dólares.
Para o orçamento normal do Pentágono, Bush está pedindo 481 bilhões de dólares, um aumento de mais de 10 por cento. Parte disso será usado para garantir um aumento permanente das Forças Armadas, proposto pelo presidente no fim de 2006.
Bush advertiu que ainda assim, mais recursos podem ser necessários para o Iraque. A declaração foi feita durante a divulgação do Orçamento norte-americano para o ano fiscal de 2008, no valor de 2,9 trilhões de dólares, que deve causar indignação entre os democratas.
Os custos da guerra no Iraque, que já dura quase quatro anos, estão se aproximando da marca de 1 trilhão de dólares. Se o Congresso aprovar a requisição de Bush, os EUA terão gastado 661,9 bilhões de dólares em combates no Iraque, no Afeganistão e em atividades relacionadas, disse o governo.
(…)
Os cortes propostos no Orçamento de Bush estão centrados nos programas de saúde, que são politicamente sensíveis.
Se aprovada, a proposta orçamentária de Bush autorizará o gasto de 716,5 bilhões de dólares em defesa até 30 de setembro de 2008, sendo 235,1 bilhões de dólares para as guerras no Iraque e no Afeganistão. Os gastos com operações diplomáticas elevarão os recursos para 245 bilhões de dólares.
Para o orçamento normal do Pentágono, Bush está pedindo 481 bilhões de dólares, um aumento de mais de 10 por cento. Parte disso será usado para garantir um aumento permanente das Forças Armadas, proposto pelo presidente no fim de 2006.
A minha vizinha (todos temos uma vizinha, real ou imaginária...) costuma dizer que o mundo está louco. Não vou tão longe, mas que Mr. Bush & Cia. não parecem estar no seu perfeito juizo, que sempre foi muito imperfeito..., lá isso é verdade.
8 comentários:
Retomando o tema de 'posts' anteriores, como se identifica os mais fracos?
E são fracos em quê e porquê?
E os que fortes, por oposição aos fracos, não passam a fracos quando os fracos têm alguem ao lado?
Passam assim os fortes a fracos e os fracos a fortes?
E quem do lado dos fracos estava muda tambem?
E estar incondicionalmente ao lado dos fracos torna-os mais fortes?
E a justiça? E a razão? E a coerência?
São valores descartaveis em nome de tomar partido?
Agora são os fortes que estão só e ninguem com eles muda?
Chiça tanta pergunta!
(Desabafos de quem está fraco e com os fortes está, não por o que estão mas pelo o que são)
E há fracos que fortes eram, mas por estar ao lado de fracos em fracos se tornaram. Aumentaram assim os fracos.
E há fracos que fortes eram, mas fracos continuam porque quem ao lado do fracos esteve, lá ficou, lá ficam incondicionalmente, criando fracos acompanhados e fracos sós.
Hoje venho aqui só dar-te um abraço.
Encontramo-nos mais tarde... amanhã...
No caso das tuas perguntas, as noções de fraqueza e de fortaleza têm a ver, sobretudo - acho eu... -, com o acesso ou o não ao que seriam direitos de todos, porque para todos adquiridos, historicamente, através do esforço de muitos que já passaram; em complemento, divagaria sobre o conceito de discriminação social, ou seja, fruto do modo como estamos, provisoriamente, organizados em sociedade. Para não escrever demais - e para esperar as tuas reacções - dar-te-ia um exemplo de ser humano discriminado na actualidade embora dependendo do local onde: uma mulher, negra, velha e com uma qualquer deficiência acumula quatro discriminações. Sociais, porque nada justifica socialmente, que uma mulher seja discriminada por ser mulher, que alguém de cor negra seja discriminado não ser rosto pálido, que um velho seja discriminado porque não é mais novo, que um deficiente seja discriminado porque tem uma deficiência.
Até logo...
Mas não discordo em reprovar a discriminação. O que questiono é o tomar partido.
Ex. Gerindo um conflito entre duas pessoas, sendo uma negra, devem estar as duas em igualdade de direitos. Inconscientemente o excesso de cuidado, pode ser contraproducente, evitando (ou tentando) a discriminação do negro cria em si a discriminação do outro.
Confuso?
Outro ex.: Quotas obrigatórias em lugares publicos para mulheres, parace-me discriminatorio.
Caro Mário, lendo-te vislumbro o risco evidente de se escolher deixar tudo na mesmo para não haver o risco de se engendrar uma discriminação simétrica. No entanto, o evoluir da vida não é nem recto, nem tese-antitese, é sinuoso, helicoidal, tese-antitese-sintese-tese-...
Por outro lado, estamos sempre a tomar partido. Nada fazer para mudar o mundo com receio do que possa resultar da mudança (real!) é uma forma de tomar partido (pelo que está).
Última observação, que talvez te surpreenda: sempre estive (tenho artigos e intervenções parlamentares sobre este tema da situação da mulher, que sempre esteve no meu leque de temas prioritários) contra as quotas para as mulheres - por vezes com problemas, alguns inesperados...- por estar contra a aparente resolução administrativa de situações reais a combater.
Por agora, é só...
Interessante:
Realmente o receio da mudança tem adjacente o risco de 'na mesma ficar'. É uma questão de pesar os riscos.
Quanto às quotas parece que na essência estamos de acordo - aleluia!
PS com humor:
Frase do dia: 'Perdi uma boa oportunidade para morrer'.
Ainda bem, digo eu.
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