sábado, junho 28, 2008

Que nome chamar?

Que nome chamar a quem (ou ao que), no dia último da semana em que o sr. João Proença da UGT apôs a sua impressão digital no Código Laboral, e em que a CGTP e quem está com a classe - isto é, os operários e os outros trabalhadores - manifestam o seu repúdio por tal atentado, arranja iniciativas de diversão e aparentemente muito interessantes e muito progressistas?

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(desenho de Baláck)

Ao mando dos sinais, até a sombra vira à direita!

12 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Justine disse...

Eu era capaz de arriscar um nome, assim num vernáculo puro e duro, mas se calhar não ia cair bem aos estômagos mais sensíveis...

GR disse...

Crápula? Canalha? Traidor? Falso?
Cheguei de mais uma Jornada de Luta, valeu a pena.

Hoje vou ver às 21 horas a RTP 2, entrevista com o Jerónimo de Sousa.

GR

Fernando Samuel disse...

Chama-lhe apenas lacaio bem pago do grande capital...

Anónimo disse...

A luta de classes segundo o PCP

Aquando do lockout dos armadores de pesca o PCP assistiu impávido e sereno ao espectáculo triste dado pelos pescadores a servirem de gang dos armadores, a instabilidade interessava aos superiores interesses e por isso a CGTP nem reparou que os armadores tinham decidido despedir os pescadores para que estes recebessem o subsídio de desemprego.
Quando sucedeu o mesmo com os motoristas das empresas de camionagem o PCP já sentiu a necessidade de lavar a honra do convento e lá mandou o dr. Carvalho da Silva dizer que estes patrões eram uns piratas. O Avante foi um pouco mais longe e lá analisou a questão à luz do “socialismo científico” o que torna incontornável a questão da luta de classes.

Estes são dois bons exemplos do que é a luta de classes à portuguesa, até porque não são propriamente profissões bem remuneradas, que permitiria aos “cientistas” designar os seus profissionais como pequeno-burgueses. A verdade é que vimos gente mal paga, que trabalha muitos mais horas do que as 65 propostas pelo Conselho Europeu vir dar a cara pelos patrões. Mas como o importante era a desestabilização da economia portuguesa os estrategas do PCP esqueceram rapidamente este pecadilho.

Mas estas duas situações evidenciam também a ausência de influência do PCP naqueles que deveria ser o seu espaço social, o operariado e, entre estes, os mais pobres e explorados. Mas não é a isso que assistimos, o PCP está instalado essencialmente na pequena burguesia urbana, os sindicatos que mais dinamizam a CGTP já não são os sindicatos operários, são os sindicatos dos funcionários públicos e os das empresas públicas.

Apesar de toda a instabilidade social, de toda a precaridade e da perda de rendimentos, onde se registraram greves: no ensino, na TAP, nos transportes públicos e um simulacro na Administração Pública. E quais são as classes sociais mais aguerridas, serão os metalomecânicos ou os operários agrícolas? Nem por isso, são os magistrados (dos que melhor ganham no Estado e trabalham o que lhes apetece), os polícias, os empregados da TAP (uma empresa onde muitos portugueses gostariam de trabalhar).

As grandes lutas “operárias” do PCP são para defender os privilégios dos que alimentam a sua máquina partidária, a classe média urbana, magistrados, professores e outros quadros da Administração Pública. Quem conhece o Estado sabe que não são os funcionários auxiliares ou os menos qualificados que militam no PCP, são quadros superiores, alguns até com posições de dirigentes (devidamente contabilizados como cargos de boys quando interessa ao PCP).

A preocupação do PCP com os pobres não passa de uma palavra de ordem, as suas grandes movimentações foram conseguidas à custa da defesa dos interesses da classe média que alimenta o seu aparelho. Mesmo a CGTP defende essencialmente os que estão empregados, em prejuízo dos desempregados que, como se sabe, não são sindicalizados.

O PCP usa e abusa da bandeira da pobreza e da Luta de classes, mas a verdade é que a luta de classes é uma treta e é um dos partidos que está mais longe da pobreza

Unknown disse...

Quem é esse senhor??? Desconheço!!!! Como sabe ele das necessidades dos trabalhadores se ele não trabalha já la vão muitos anos, vive é à custa dos trabalhadores, que contribuem para o sindicato!!!!

Anónimo disse...

Ó bolota, está-se mesmo a ver, que é um tresmalhado que se desenfiou da VARA, e ainda prái a grunhir!
Se não ligar-mos ele acaba por se juntar á VARA novamente, e lá continuão a grunhir todos juntos!

Anónimo disse...

- eu, proponho vendido!
a.ferreira

Anónimo disse...

Seja qual for o nome, por favor não o comparemos com animais!
A avaliar por um anónimo que por aqui apareceu, há também quem viva em universos virtuais, nos quais o ódio anti-comunista encontra alívio.
Que vá em paz e que se afogue na sua overdose de vazio.
A lua de classes continua e o PCP na sua vanguarda.

Sal disse...

Há gente que está tão cheia de certezas acerca do PCP que até não se importa de fazer de conta que é Deus, pondo-se a ditar sentenças descabidas que só mesmo uma cabecinha anti-comunista ao seu mais rasco nível poderia gerar...
Mas pior do que ter a certeza de tudo acerca do PCP, é vir dizê-lo a pessoas do PCP. Qual o objectivo? Chateá-las? Fazê-las mudar de opinião? Avisar os outros visitantes que "atenção... qu'isto é tudo mentira?"
Chatear não consegue. Quem resistiu a dias e anos de prisão e tortura resiste com toda a facilidade a anónimos. Mudar de opinião também não consegue, obviamente. Avisar os outros visitantes também não, não somos burros nem tapados para não vêr a realidade à nossa volta. É que eu não faço parte dessa "pequena burguesia urbana" a que o anónimo diz que eu pertenço, no entanto sou militante do PCP... E Também não sou quadro superior de coisa nenhuma. E até trabalho no sector privado... Lá se vai a tese do anónimo...

PJNS disse...

A luta de classes, tende a ser esbatida pelos "media" como forma de retirar o referencial que os trabalhadores necessitam a sua exploracao. E que os trabalhadores podem ser considerados colaboradores, mas quando vem a altura de distribuir o lucro, esta quieto, ao estilo da autoeuropa (VW). A luta das diversas camadas e estratos sociais e complexa e nao encaixa hoje como seria o caso do sec XIX.
Mas como diz o Barata Moura, e muito bem "Por isso, é preciso ler e estudar o Manifesto. Não como um livro de receitas que nos desobrigue de pensar e de agir. Não apenas para aumentar a bagagem dos conhecimentos, e melhor compreender a dialéctica dos processos que nos envolvem e em que estamos envolvidos. Mas para, assim abastecidos e armados, neles intervirmos à altura das exigências de um tempo que nos é dado viver." E esta ultima parte que escapa ao anonimo e a muitos detractores dos comunistas.

Anónimo disse...

Não insultem um animal, seja ele qual for, comparando-o com anónimos cobardes e, talvez, até mal pagos pelos seus donos físeica e intelectualmente.