Na comunicação social portuguesa há um jornal e uma rádio que não enganam ninguém. O avante! e a comunic são órgãos do Partido Comunista Português, e têm essa qualidade escarrapachada nos frontespícios.
Já dos outros não se pode dizer o mesmo. São, quase todos, órgãos do que se sabe e do que não se sabe, mas escondem-no e apresentam-se como se fossem… neutrais, isentos. Ao pé deles aqueles “vendedores de banha de cobra” que vinham gritar (agora, sucessores seus usam amplificadores) para as praças públicas que não estavam ali para enganar ninguém, são verdadeiramente... verdadeiros.
Os exemplos multiplicam-se dia-a-dia, hora-a-hora. A situação no Cáucaso ilustraria… exemplarmente. Acabo de ouvir a D. Teresa de Sousa (só a voz me faz brotoeja) transcrever as posições dos Estados Unidos (da outra D. não-sei-quê Arroz) como se fosse informação.
Entretanto, chego a casa, “armado” do jornal que não engana ninguém porque diz o que é, e leio, nas páginas 2 e 25 , opinião e informação sobre o caso.Com base na informação que está na página 25 (merece particular destaque a posição do Comité da Paz da Geórgia, que é transcrita), a opinião, de Rui Paz, vem na Crónica Internacional, com o título O imperialismo está a atear o fogo, e vale a pena transcrever o parágrafo inicial:
Já dos outros não se pode dizer o mesmo. São, quase todos, órgãos do que se sabe e do que não se sabe, mas escondem-no e apresentam-se como se fossem… neutrais, isentos. Ao pé deles aqueles “vendedores de banha de cobra” que vinham gritar (agora, sucessores seus usam amplificadores) para as praças públicas que não estavam ali para enganar ninguém, são verdadeiramente... verdadeiros.
Os exemplos multiplicam-se dia-a-dia, hora-a-hora. A situação no Cáucaso ilustraria… exemplarmente. Acabo de ouvir a D. Teresa de Sousa (só a voz me faz brotoeja) transcrever as posições dos Estados Unidos (da outra D. não-sei-quê Arroz) como se fosse informação.
Entretanto, chego a casa, “armado” do jornal que não engana ninguém porque diz o que é, e leio, nas páginas 2 e 25 , opinião e informação sobre o caso.Com base na informação que está na página 25 (merece particular destaque a posição do Comité da Paz da Geórgia, que é transcrita), a opinião, de Rui Paz, vem na Crónica Internacional, com o título O imperialismo está a atear o fogo, e vale a pena transcrever o parágrafo inicial:
«Ainda é demasiado cedo para poder fazer-se uma avaliação exacta dos acontecimentos militares no Cáucaso. Mas desde já há algumas interrogações que não podem deixar de se colocar. Terão sido os ataques de Thilissi contra a Ossédia do Sul um acto de loucura isolado de um presidente megalómano incapaz de avaliar a diferença de poderio militar existente entre a Rússia e a Geórgia? Ou estaremos em face de um teste à reacção da Rússia provocado por um exército que desde há anos tem vindo a ser treinado e formado pela doutrina agressiva dos Estados Unidos e da NATO? Ou será ainda a investida militar da Geórgia apenas o prelúdio de uma nova escalada na extensão dos conflitos militares numa região cuja desestabilização constitui um dos objectivos centrais do imperialismo na sua estratégia de cerco à Rússia? (…)»
5 comentários:
só os distraidos e os desintersados, é que não sabem o que se está a passar nessa zona.
mais uma vez o imperialismo mostra os seus tentaculos!
temos que estar atentos, porque os "media" de referencia já estão a deturpar a situação, fazendo do agressor / agredido, tal como fizeram aos servios no kososvo.
É verdade: o Avante INFORMA - por isso diz o que os outros jornais não dizem...
Um abraço.
O nosso jornal é... o nosso jornal. Não é por acaso que tentam por aí calar a Festa do nosso Avante!, arrancando cartazes...
O Avante! é a verdade "a que temos direito"...
Abreijos
-Uma repetição do esquema de informação montado pela CIA a quando da Guerra da NATO Contra a Servia no conflito sobre o Kosovo e o Iraque.
Os Cães amestrados ladram a mando do dono.
a.ferreira
Essas perguntas feitas pelo "O avante!", a bem dizer, nem são bem perguntas, não é? A coisa é tão transparente...
Ah... e a tal senhora do Arroz, chama-se "Condolência"... acho eu.
Abraço
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