Fechado o computador, ainda não aberto o computador, há aquele intervalo antes de adormecer e após (?) acordar em que se fazem "balanços", e se lê com o intuito de pôr rápidas leituras em dia (e noite!).
Depois, quando venho aqui retomar a faina blogueira trago algumas ideias. Ou "novidades", ou coisas para corrigir ou para acrescentar.
Trazia, sobre o post deixado ontem, algo para dizer e verifiquei, com agrado embora sentindo-me antecipado, que dois outros companheiros destas andanças já se tinham referido ao que vinha acrescentar.
Não importa. Pelo contrário.
Na lista de ontem ao nada que (não) se teria passado no Expresso faltava-me, imperdoavelmente, o sublinhado de, naquele jornal que, masoquisticamente, continuo a ler, a referência, uminha que fosse, ao Primeiro de Janeiro e à situação dos jornalista deste jornal, "camaradas" daqueles que fazem o Expresso. Não se passa nada! O cantigueiro-samuel refere-se muito bem (e à sua excelente maneira) a essas faltas... de memória e registo.
Sobre as mortes de Soljenitsin em que abunda o Expresso, tinha-me faltado uma e não lido outra. Faltava-me juntar a da página 9 do caderno actual, que tem duas "pérolas": a da "dimensão grandiosa e documentadíssima dos factos" e a de eu descortinar alguma incoerência no decerto "documentadíssimo" receio que o nobelado, em 1970, teve em ir a Estocolmo receber o prémio para não arriscar não o deixarem regressar, e o facto de ter vivido no exílio desde 1974; quanto à que não tinha lido - pois reservo artigos longos para esse intervalo entre fechar e abrir o computador - a página maciçamente preenchida com a "opinião" de Miguel Sousa Tavares, com a sua habitual desmesura e inconstância, deu um "sinal do tempo" em que o autor estaria ao iniciar o seu texto com uma catilinária sobre os tempos e o país em que vivemos... por «a morte de Soljenitsin não ter ocupado mais que um curto obituário, preenchido com banalidades, mesmo nos jornais ditos de "referência"», o que o tempodascerejas, muito acertada e documentadamente, demonstra ser falso, sublinhando também a ausência, na opinião de MST, da referência a "banalidades" como o apoio caloroso de AS aos ditadores Franco e Pinochet.
E chega de Expresso. Para esta semana...
4 comentários:
E para a semana? achas que vale a pena? começo a pensar se vale a pena...
O que não falta por aí, são "Expressos" e "MSTavares" este País esta a abarrotar de produtos tóxicos!
É um "trabalho sujo"... mas alguém tem de o fazer.
Continua, Sérgio! Senão como é que eu sei o que se passa no Expresso?
Abraço
Inde vou de expresso p'ró céu com tanta penitência...
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