Notas para uma intervenção para hoje, na Assembleia Municipal de Ourém:
Estamos a viver tempos muito complicados. Todos o sentimos.
Colocámo-nos como país (como países, e como povos fomos colocados) em becos aparentemente sem saída, nas mãos dos mercados. Dos mercados que criaram as Agências de Rating de Crédito, estas, depois de terem sido gabinetes de estudo e aconselhamento para especulações bolsistas, tornaram-se alvo e agentes da corrupção do sistema financeiro, e estamos, ao que parece, de mãos e pés atados, nas mãos desses agentes que notam e anotam, que dão notas e fazem tremer países. Seria da maior utilidade ler o que hoje li, no expresso de Lisboa, escrito pelo Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman.
Colocámo-nos como país (como países, e como povos fomos colocados) em becos aparentemente sem saída, nas mãos dos mercados. Dos mercados que criaram as Agências de Rating de Crédito, estas, depois de terem sido gabinetes de estudo e aconselhamento para especulações bolsistas, tornaram-se alvo e agentes da corrupção do sistema financeiro, e estamos, ao que parece, de mãos e pés atados, nas mãos desses agentes que notam e anotam, que dão notas e fazem tremer países. Seria da maior utilidade ler o que hoje li, no expresso de Lisboa, escrito pelo Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman.
Parece que estamos mesmo nas mãos desses agentes corruptos e ao serviço da corrupção. Mas não é verdade. Ou pode não ser. Depende de todos nós.
Bem prevenido foi. Olharam-nos, então, como quem está sempre contra tudo. Diz-se, agora, o que dissemos quando era oportuno e diz-se, agora, como se tudo fosse uma fatalidade. E não é!
Bem prevenido foi. Olharam-nos, então, como quem está sempre contra tudo. Diz-se, agora, o que dissemos quando era oportuno e diz-se, agora, como se tudo fosse uma fatalidade. E não é!
Vem no i. Dois ou três excertos:
- «... dos titulos hipotecários subprime classificados com AAA em 2006, 93% - 93 por cento! - foram agora considerados lixo.»
- «... mensagens de correio electrónico revelam um sistema profundamente corrupto.»
- «Claramente, as agências de notação estavam a distorcer as suas avaliações para agradar aos clientes.»
- «Tem de se fazer alguma coisa para acabar com a natureza fundamentalmente corrupta do sistema em que o emitente da dívida é quem paga a respectiva avaliação.»
E não PECs!
4 comentários:
Corrupção e mais corrupção. Até quando no~s enganarão?
Beijos.
VIVA O 1º DE MAIO DE LUTA!
Um abraço.
Estamos a viver num mundo controlado por gangsters, e os que não são a remarem contra esta maré avassaladora. Quantos perecerão nesta luta desigual?
Farto de ratings, notações ou avaliações (tudo isso tem origem na mesma brucratice financeira) estou eu. Um pequeno grupo de idiotas (acha que) manda no mundo mas, parafraseando a princesa Leia, "quanto mais apertarem o punho, mais países se escaparão por entre os seus dedos".
Enviar um comentário