Depois da tarde de sábado, e das palavras do Embaixador de Cuba, é reconfortante ver a participação do povo cubano no acto eleitoral e os resultados das eleições.
Anónimos, porque não se identificam e, se alguma coisa têm a criticar, porque não o fazem aberta e honestamente? Há muitas formas de democracia e a de Cuba é exemplar.
Um beijo camarada Sérgio e obrigada pela tua informação.
Tinha um amigo que dizia que vale mais um bêbedo conhecido que um alcóolico anónimo. Porque será que me lembrei desta estória. Agora não tenho tempo... mas amanhã gloso o tema, aqui ou noutro lugar.
Para quem não sabe (que é como quem não vê), as "eleições" faziam-sea partir de cadernos eleitorais em que cada eventual cidadão tinha de se inscrever, de que se expurgavam mulheres, "não afectos ao regime" e, evidentemente, todos os suspenss de direitos políticos, explícita ou assim cnsiderados pelos recenseadores. Do que resultava umas centenas de milhares de leitores potenciais, número que aqui e ali eram ultrapassado porque os mortos também votavam.
Não há qualquer possível comparação com Cuba! Em Cuba, votaram mais de 8 milhões de cidadãos em cerca de 11 milhões de habitantes, mais de 90% dos cidadãos em idade eleitoral!
Anónimos há muitos, coitados. Assim estão condenados à dissolução na paisagem, indistintos, sem contornos, efémeros e gasosos, voláteis e transitórios. É pungente.
... já agora: nas eleições de 1969, de que Marcelo tentou fazer a prova da sua "abertura", em quase 9 milhões de habitantes, a ANP não chegou a ter 1 milhão de votos e a oposição democrática (CDE, CEUD e litas de unidade nalguns distritos) teve 130 mil votos, isto é, pouco mais de 10%! Parecido com mais de 8 milhões em 11 milhões, quase 80%, não é?
AH!, e não estou a responder a nenhum anónimo, estou só a informar quem tenha dúvidas, e os anónimos (desses...) não têm dúvidas...
O que Sérgio Ribeiro não diz a ninguém para ler ou informa é o artigo 5.º da Constituição da República de Cuba: "O Partido Comunista de Cuba, martiano e marxista-leninista, vanguarda organizada da nação cubana, é a força dirigente superior da sociedade e do Estado, que organiza e orienta os esforços comuns em relação aos altos fins da construção do socialismo e do avanço no sentido da sociedade comunista" e o artigo 62.º: "Nenhuma das liberdades reconhecidas aos cidadãos pode ser exercida contra o estabelecido na Constituição e nas leis, nem contra a existência e os fins do Estado socialista, nem contra a decisão do povo cubano de construir o socialismo e o comunismo. A infracção deste princípio é punível". Quer isto dizer que os cubanos só têm a liberdade de serem comunistas e pelo comunismo e de aceitarem o que o Partido único lhes manda porque podem sofrer na pele se não forem e não concordarem com quem manda. Ou seja, os cubanos votam para não serem castigados num país que tem apenas um Partido, em que votar é mais obrigação do que direito.
A educação é controlada pelo Estado e a Constituição de Cuba determina que o ensino fundamental, médio e superior devem ser gratuitos a todos os cidadãos cubanos e é obrigatória até o 9º ano.
Em 1958, antes do triunfo da revolução, 23,6% da população cubana era analfabeta e, entre a população rural, os analfabetos eram 41,7%. Em 1961 se realiza uma campanha nacional para alfabetizar a população e Cuba torna-se o primeiro país do mundo a erradicar o analfabetismo (Segundo dados do próprio governo). Hoje não há mais analfabetos em Cuba. Segundo o The World Factbook 2007[53], publicado pela CIA, 99.8% da população cubana, acima de 15 anos, sabe ler e escrever.
De acordo com os resultados obtidos nos testes de avaliação de estudantes latino-americanos, conduzidos pelo painel da Unesco, Cuba lidera, por larga margem de vantagem, nos resultados obtidos pelas terceiras e quartas séries em matemática e compreensão de linguagem. "Mesmo os integrantes do quartil mais baixo dentre os estudantes cubanos se desempenharam acima da média regional".
16 comentários:
No tempo do Estado Novo também havia eleições em Portugal...
Até o pai natal, o pinoquio e a branca de neve votaram... eh eh eh
Foi! o teu pai, teu irmão e a tua tia !
Depois da tarde de sábado, e das palavras do Embaixador de Cuba, é reconfortante ver a participação do povo cubano no acto eleitoral e os resultados das eleições.
Beijos daqui, com muito calor!
Anónimos, porque não se identificam e, se alguma coisa têm a criticar, porque não o fazem aberta e honestamente?
Há muitas formas de democracia e a de Cuba é exemplar.
Um beijo camarada Sérgio e obrigada pela tua informação.
Graciete, o comentário das 17,47 é meu! a responder ao anormal anterior.
Tinha um amigo que dizia que vale mais um bêbedo conhecido que um alcóolico anónimo.
Porque será que me lembrei desta estória.
Agora não tenho tempo... mas amanhã gloso o tema, aqui ou noutro lugar.
Abreijos para os amigos e camaradas
Sérgio Ribeiro ao mais alto nível.
Para quem não sabe (que é como quem não vê), as "eleições" faziam-sea partir de cadernos eleitorais em que cada eventual cidadão tinha de se inscrever, de que se expurgavam mulheres, "não afectos ao regime" e, evidentemente, todos os suspenss de direitos políticos, explícita ou assim cnsiderados pelos recenseadores. Do que resultava umas centenas de milhares de leitores potenciais, número que aqui e ali eram ultrapassado porque os mortos também votavam.
Não há qualquer possível comparação com Cuba! Em Cuba, votaram mais de 8 milhões de cidadãos em cerca de 11 milhões de habitantes, mais de 90% dos cidadãos em idade eleitoral!
Anónimos há muitos, coitados. Assim estão condenados à dissolução na paisagem, indistintos, sem contornos, efémeros e gasosos, voláteis e transitórios. É pungente.
Anónimo Alerta desculpa mas os anteriores anónimos incomodaram-me tanto que não me apercebi da tua ironia.
Um abraço.
Alguns anónimos sonham tanto com o "estado novo" que ficam neste triste estado... velho. :-)
Abraço, Sérgio!
... já agora: nas eleições de 1969, de que Marcelo tentou fazer a prova da sua "abertura", em quase 9 milhões de habitantes, a ANP não chegou a ter 1 milhão de votos e a oposição democrática (CDE, CEUD e litas de unidade nalguns distritos) teve 130 mil votos, isto é, pouco mais de 10%!
Parecido com mais de 8 milhões em 11 milhões, quase 80%, não é?
AH!, e não estou a responder a nenhum anónimo, estou só a informar quem tenha dúvidas, e os anónimos (desses...) não têm dúvidas...
O que Sérgio Ribeiro não diz a ninguém para ler ou informa é o artigo 5.º da Constituição da República de Cuba: "O Partido Comunista de Cuba, martiano e marxista-leninista, vanguarda organizada da nação cubana, é a força dirigente superior da sociedade e do Estado, que organiza e orienta os esforços comuns em relação aos altos fins da construção do socialismo e do avanço no sentido da sociedade comunista" e o artigo 62.º: "Nenhuma das liberdades reconhecidas aos cidadãos pode ser exercida contra o estabelecido na Constituição e nas leis, nem contra a existência e os fins do Estado socialista, nem contra a decisão do povo cubano de construir o socialismo e o comunismo. A infracção deste princípio é punível". Quer isto dizer que os cubanos só têm a liberdade de serem comunistas e pelo comunismo e de aceitarem o que o Partido único lhes manda porque podem sofrer na pele se não forem e não concordarem com quem manda. Ou seja, os cubanos votam para não serem castigados num país que tem apenas um Partido, em que votar é mais obrigação do que direito.
A educação é controlada pelo Estado e a Constituição de Cuba determina que o ensino fundamental, médio e superior devem ser gratuitos a todos os cidadãos cubanos e é obrigatória até o 9º ano.
Em 1958, antes do triunfo da revolução, 23,6% da população cubana era analfabeta e, entre a população rural, os analfabetos eram 41,7%. Em 1961 se realiza uma campanha nacional para alfabetizar a população e Cuba torna-se o primeiro país do mundo a erradicar o analfabetismo (Segundo dados do próprio governo). Hoje não há mais analfabetos em Cuba. Segundo o The World Factbook 2007[53], publicado pela CIA, 99.8% da população cubana, acima de 15 anos, sabe ler e escrever.
De acordo com os resultados obtidos nos testes de avaliação de estudantes latino-americanos, conduzidos pelo painel da Unesco, Cuba lidera, por larga margem de vantagem, nos resultados obtidos pelas terceiras e quartas séries em matemática e compreensão de linguagem. "Mesmo os integrantes do quartil mais baixo dentre os estudantes cubanos se desempenharam acima da média regional".
A ditadura é, portanto, um pequeno preço a pagar. Viva a revolução!
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