Há assim “ondas”. Para ver se nós “surfamos” nelas enquanto "eles" se safam...
Agora é a da internacionalização, não como dinâmica inelutável do processo histórico e da interdependência, mas em louca correria para as exportações e a dependência do exterior. Para as exportações e em força.
Mas a “onda” tem pouca força, como impacto de propaganda, por não vencer o “tsunami” que os mercados financeiros, especulativos, estão a trazer sobre Portugal. Mas lá vai servindo de diversão e, o que é pior, de confirmação de políticas contra os trabalhadores, de menosprezo, de desprezo!, pelo mercado interno, aquele que se constrói com os salários e o seu poder de compra das populações.
Em Ourém, onde veio o sr. Van-Zeller, que foi o “patrão dos patrões”, e agora é o presidente do Conselho da Promoção para a Internacionalização (passou da CIP para a CPI!), diz a comunicação social que ensinou que Portugal exporta 31% do seu PIB, o que é mais do que a maioria dos países da Europa e arredores, acrescentando que nem seria muito, dado que os “outros” beneficiam de mercados internos maiores que o mercado interno português.
Em Ourém, onde veio o sr. Van-Zeller, que foi o “patrão dos patrões”, e agora é o presidente do Conselho da Promoção para a Internacionalização (passou da CIP para a CPI!), diz a comunicação social que ensinou que Portugal exporta 31% do seu PIB, o que é mais do que a maioria dos países da Europa e arredores, acrescentando que nem seria muito, dado que os “outros” beneficiam de mercados internos maiores que o mercado interno português.
Quer isto dizer que o nosso mercado interno é muito reduzido, diminuto, por ser 69% de um PIB pequeno, mais pequeno que o dos "outros". Pois a luminária, reconhecendo outro facto, que é o de quase 90% dos exportadores portugueses apenas exportarem 6% do total, “ficando o grosso das exportações a cargo de poucas empresas de grande dimensão”, acha bem – e promove, ou propagandeia, na sua CPI – o objectivo do governo de aumentar as exportações para 40% do PIB que, entretanto, teria paupérrimo crescimento nos projectos do governo em PEC (mas nada impec…).
Ou seja, o mercado interno, aquilo que nós procuraríamos no mercado para satisfação das nossas necessidades, passaria de 69% de um produto que iria pouco crescer - se alguma coisa crescesse - para 60%!
Esta gente não está boa da cabecinha. Ou então somos nós…
Esta gente não está boa da cabecinha. Ou então somos nós…
2 comentários:
Nós estamos bem da cabeça! Portanto...
Com tanta exportação eu vou ao Supermercado e só encontro produtos estrangeiros. E a nossa produção para onde vai? Não vejo aumento de produção no nosso país. Ou estarei a ver mal?
Um beijo.
Enviar um comentário