Vejo fotos que me impressionam. E questiono(-me): mas é possível que haja quem morra de fome como aquelas fotos de não sei onde em África nos mostram?!
Morrer de fome, em África?
Hoje?, só se for nas cidades... pensava eu, que por África já muito andei.
Como é possível que o animal homem morra de fome?
Custa-me a acreditar que se morra de fome “no campo”, na natureza de que fazemos parte e onde ainda não transformámos tudo por forma a que nada seja natural, a que tudo se tenha tornado selva de cimento, caminhos com portagens e vias verdes.
Não se pode morrer de fome em África, à espera de ajuda alimentar! Há por ali, à mão de colher, raízes, frutos, outros animais. Em África, morrer-se-ia, sim – e tanto! –, de parto, de doenças mil, de picadas de insectos, de ataques de animais maiores, mais fortes que as rudimentares defesas, de falta de tanta coisa. De falta de solidariedade, de humanidade. Não de alimentos.
Morrer-se-á de fome, naturalmente…, no «mundo civilizado», nas urbes, onde de betão se construíram “sopas dos pobres” e “bancos alimentares” que não chegam para quem não pode descobrir frutos nas paredes dos arranha-céus, raízes sob os rodados dos carros.
Mas, no entanto, hoje, em África, morre-se de fome. De fome de Humanidade!.
Morrer de fome, em África?
Hoje?, só se for nas cidades... pensava eu, que por África já muito andei.
Como é possível que o animal homem morra de fome?
Custa-me a acreditar que se morra de fome “no campo”, na natureza de que fazemos parte e onde ainda não transformámos tudo por forma a que nada seja natural, a que tudo se tenha tornado selva de cimento, caminhos com portagens e vias verdes.
Não se pode morrer de fome em África, à espera de ajuda alimentar! Há por ali, à mão de colher, raízes, frutos, outros animais. Em África, morrer-se-ia, sim – e tanto! –, de parto, de doenças mil, de picadas de insectos, de ataques de animais maiores, mais fortes que as rudimentares defesas, de falta de tanta coisa. De falta de solidariedade, de humanidade. Não de alimentos.
Morrer-se-á de fome, naturalmente…, no «mundo civilizado», nas urbes, onde de betão se construíram “sopas dos pobres” e “bancos alimentares” que não chegam para quem não pode descobrir frutos nas paredes dos arranha-céus, raízes sob os rodados dos carros.
Mas, no entanto, hoje, em África, morre-se de fome. De fome de Humanidade!.
14 comentários:
Bastante dorida também para mim!
Como é possivel morrer de fome num continente em que,dizem, basta estender um braço para colher um fruto?
É a ganância dos homens, o sentido de propriedade, a falta de humanidade,como tu dizes, que criam essa realidade absurda e paradoxal.
Um beijo triste.
Vê-se mesmo que nunca leu Lenine com atenção e profundidade.
Depois eu, é que não sei que sou analfabeto...
Pois... Pois...
Vê-se mesmo que nunca leu Lenine com atenção e profundidade.
Depois eu, é que não sei que sou analfabeto...
Pois... Pois...
Vê-se mesmo que nunca leu Lenine com atenção e profundidade.
Depois eu, é que não sei que sou analfabeto...
Pois... Pois...
Vê-se mesmo que nunca leu Lenine com atenção e profundidade.
Depois eu, é que não sei que sou analfabeto...
Pois... Pois...
Vê-se mesmo que nunca leu Lenine com atenção e profundidade.
Depois eu, é que não sei que sou analfabeto...
Pois... Pois...
Não sei o que te diga.
Deixo-te um abraço...
Graciete - É, na verdade, esta realidade absurda e paradoxal... porque ainda não temos força para a tornar apenas paradoxal mas não humanamente absurda por causa das relações sociais que prevalecem Só há continuar a luta.
Maria - Já o disstes tantas vezes. E vais dizendo. Obrigado e retribuo, fraternalmente, o abraço.
(... e já viste este gajo - ainda por cima gago! - que me saiu na rifa?)
A culpa não é minha é do blog.
E já agora porque retribuí finalmente os insultos, deixo definitivamente de consultar este blog. (Ponto final)
Mesmo de férias vou dedicando uns minutos por dia para ler notícias e dar uma olhada por um ou outro Blog. Nem dum lado nem do outro as notícias são boas...É assim a vida.Estou de acordo,e no teor no sentimento, do post...Só que tem um erro,mas um erro enorme,...deve trocar a palavra África pela palavra Mundo...e ai,para minha amargura,fica a verdade preto no branco...Um abraço e força para continuar.
O "Leninista profundo" não conhece Angola.Naqueles campos e matas há de tudo que se coma.Como diz o Sérgio a questão é a das relações sociais...que Lenine já em 1916 denunciava em "O Imperialismo (fase superior do capitalismo).Quase um século depois ajuda a perceber muita coisa!
Abraço
Fel de cão - Boas férias! Aceito a correcção do "erro enorme". A África - talvez o "berço do mundo"... - diz-me muito, e as fotografias eram de África.
Aliás, repara, quando falo da (sobre)vivência do homem (enquanto animal), África ilustra a possibilidade desde que não inclua o deserto do Saara... e a situação é bem diferente nos polos. Pelo que as migrações. Adiante... morrer de fome em S.Tomé é abstruso, mas já não o é morrer de diarreia... Mas nada de amargura. Há que lutar!
José Rodrigues - Já Lenine, dizes?! E então Marx, em quem Lenine se escorava? O capital é, antes de tudo, uma relação social. Sobre o "Lenine profundo" não gsto mais cera. Parece que o insultei (ainda procurei e não vi quando) e ele vingou-se, insultando (anonimamente) e ficou satisfeito. Porreiro, pá! Quanto ao imperialismo, fase superior do capitalismo, cá o vou folheando d vez em quando, e confrontando todos os dias.
Abraços
Olha... um anónimo amuado!...
Samuel - Vê lá tu! Sentiu-se insultado (não descobri com quê?!), insisiu, insistiu - sempre de porta aberta - até achar estar suficientemente ressarcido dos insultos (?) que recebera com os insultos que deixou, e foi-se embora. Porreiro! É preciso é paciência.
Um abraço
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