quarta-feira, maio 04, 2011

35º aniversário da Constituição de Abril - 14 e último

Não terá de ser sempre assim. Não será fatalidade.
Quando a realidade não se acomoda a regras impostas, e quando entram em conflito realidades de aqui com regras imposta de ali, o que tem de mudar efectivamente? As regras de ali, ou as realidades de aqui, mais se forçando essas regras?
A História não acabou, porque não acaba na nossa idade de a escrevermos, ou melhor: de a fazermos, e ainda devemos estar certos que será escrita de maneira bem diferente de como a vivemos.

Disse.


(página 74, e última, de 74 páginas A5 de intervenção no colóquio promovido pelo Tribunal Constitucional, de que publiquei estes 14 extractos para divulgação, possível leitura de um pensamento diferente do "pensamento único"... e para ter a confirmação de que a fiz e de que não sou mudo!)

5 comentários:

Justine disse...

Estavas engasgado? Um sapo mais que foi mal engolido?:)))))))))

Jorge Manuel Gomes disse...

"Não terá de ser sempre assim."

Não foi sempre assim!
Do trabalho escravo dos senhores feudais, ao trabalho assalariado dos senhores do capital, muito mudou!
Mas não sem muita luta. Não sem a tenaz resistência dos Povos!

E a luta continua! Contínua!

No Zambujal de Ourém, como na Árvore de Vila do Conde.

Um grande abraço e até breve Camarada.

Jorge

samuel disse...

Devia haver entre a assistência carões com uma dimensão bíblica! :-)))

Abraço.

GR disse...

Gostaria de te ter ouvido e só a ti!
Tanto trabalho e será que algum entendeu, na verdade eles não querem entender.
Parabéns pelo teu árduo trabalho e conseguires respirar o ar bafiento desses micróbios infectados.

Bjs,

GR

Graciete Rietsch disse...

Querido camarada
Vou ter que ler com muita atenção tudo o que escreveste sobre a Constituição porque, confesso, apenas por lá tenho passado os olhos.
Ando um pouco cansada e com bastantes ocupações que apesar de agradáveis, como a UPP, os passeios por ela organizados, as manifestações etc,etc, para além da própria casa, tiram-me tempo e cansam-me.
Mas vou mesmo ler e aprender mais sobre a nossa maltratada Lei Fundamental.
Entretanto também li o teu livro "50 anos de Economia e Militância" que me mostrou a pessoa que eu já imaginava.

Um beijo.